Suspeito na operação contra ONGs investigadas por desviar emendas parlamentares se entrega à polícia

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Um investigado na operação ONGs de Papel se apresentou na delegacia em Palmas nessa quinta-feira (4) em Palmas. Conforme a Polícia Civil, o mandado de prisão temporária foi cumprido após o suspeito se entregar. Ele era considerado foragido.

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A Polícia investiga desde início da semana, quando 13 mandados de busca e quatro prisões temporárias foram cumpridos contra o Instituto Prosperar (IPROS). A instituto é  suspeito de receber R$ 15 milhões de emendas parlamentares, entre os anos de 2015 e 2018, e lavar o dinheiro por meio de empresas de fachada.

De acordo com a polícia civil, dos cinco suspeitos contra os quais foram expedidos mandados de prisão pelo Poder Judiciário, apenas um estava foragido.

O investigado que não teve seu nome divulgado foi à delegacia acompanhado de um advogado. Segundo a polícia, ele se entregou e depois foi levado à Casa de Prisão Provisória de Palmas.

Entenda

As investigações da Polícia Civil apontam que as licitações da ONG Instituto Prosperar (IPROS) foram direcionadas. Um dos principais indícios seria o fato de que, em pelo menos quatro processos, as concorrências foram vencidas pela empresa de um dos diretores da própria IPROS.

A ONG teve acesso a recursos públicos através de convênios com o estado e emendas parlamentares nos últimos três anos. Ela seria responsável por desenvolver atividades ligadas à cultura e à arte.

*Em função do novo Manual de Procedimentos, conhecido no meio como o “decreto da mordaça”, a Polícia Civil não pode divulgar  nomes ou imagens de suspeitos de crimes no Tocantins.

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