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O balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, na tarde desta terça-feira (17), aponta que subiu para 11 o número de casos suspeitos do novo coronavírus no Tocantins. Até a tarde de segunda-feira (16) eram três os casos oficialmente reconhecidos como suspeitos pelo Ministério.
O Tocantins segue sem nenhum caso confirmado da doença. O resultado dos exames de duas pacientes está previsto para esta terça, mas ainda não foi divulgado. Nenhum caso foi descartado.
Na tarde de segunda-feira (16), o Secretaria Estadual de Saúde informou que entre todos os casos suspeitos, havia dois pacientes que estavam internados. Um em Palmas e outro em Paraíso do Tocantins, em hospitais particulares.
A situação do paciente de Palmas, um homem de 75 anos que fez um cruzeiro pela costa brasileira e teve contato com estrangeiros, é considerada a mais crítica.
O balanço diário da secretaria para esta terça ainda não foi divulgado. Na tarde desta segunda, a pasta monitorava dez casos em Palmas, Araguaína, Paraíso, Pindorama e Porto Nacional.
Em todos os casos, exames preliminares são feitos no Laboratório Central do Tocantins (Lacen). Apenas depois que outras doenças, como H1N1 ou vírus influenza, são descartadas é que as amostras são encaminhadas para testes em outros estados.
Registro de infectados no país sobe para 290
Após registrar a primeira morte pelo novo coronavírus (Covid-19) nesta terça-feira (17), a atualização do Ministério da Saúde registrou 290 casos, contra 234 identificados nesta segunda-feira (16). A maior diferença se deu nos casos suspeitos, que pularam de 2.064 para 8.819, quase quatro vezes.
São Paulo segue liderando, com 164 casos. O estado vem seguido do Rio de Janeiro (33), Distrito Federal (21), Pernambuco (16) e Rio Grande do Sul (10). Também possuem casos Santa Catarina e Minas Gerais (sete), Goiás e Paraná (seis), Ceará (cinco), Sergipe e Mato Grosso do Sul (quatro), Bahia (três) e Amazonas, Rio Grande do Norte, Alagoas e Espírito Santo (um).
“A diferença dos casos suspeitos é porque existia em vários estados e que não estavam sendo validados muito provavelmente a checagem manual. Afirmamos que era melhor utilizar o sistema automatizado. Mas é mais importante mostrar aumento de notificação do que ficar só nos 2 mil casos”, afirmou Júlio Croda, da equipe do Ministério da Saúde, na entrevista coletiva concedida sobre o balanço do dia.