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Durante a sessão extraordinária da Câmara Municipal de Porto Nacional, realizada na manhã desta quarta-feira (27), os vereadores aprovaram em primeiro turno o projeto do executivo que muda a atual estrutura administrativa do município. O ponto mais polêmico da proposta e que gerou revolta no plenário da casa, o qual estava praticamente lotado, é a criação do gabinete da 1ª Dama, algo inédito na gestão municipal.
A proposta aprovada também extinguiu a secretaria da juventude. O vereador Geylson, favorável a mudança, defendeu que com a nova estrutura apresentado pela gestão, vai gerar uma economia de R$ 1 milhão. Já o vereador Djalma Araujo, o qual recentemente anunciou sua saída da base do governo municipal, para atuar de forma independente e de acordo com suas convicções, argumentou votou contra a proposta, argumentou que a proposta, apesar de apresentar uma pequena redução nos custo perde em qualidade.
Djalma destacou ainda, que não foi feita a previsão orçamentária para a nova pasta criada.
Muitas das pessoas que lotaram o plenário da casa se revoltaram com a aprovação do projeto. Com gritos direcionados aos legisladores, muitos deles diziam que não estavam sendo representados por eles. Uma servidora, que não quis se identificar chegou a dizer, que “estavam criando um gabinete (da 1ªDama), totalmente desnecessários, se a intenção é conter gasto, não tem necessidade de criar um cargo que nunca existiu na cidade, que não é eletivo”, desabafou.
Após a revolta dos presentes na sessão, a maioria deixou o plenário em protesto, que ficou praticamente vazio.
Como votaram os vereadores
Os vereadores Joaquim do Luzimangues, Charles, Clau Mascarenhas, Alexandro, Jefferson, Geylson, Professor Sebastião, Adael e Miúdo votaram a favor da proposta. Os que votaram contra foram os vereadores Djalma e Tony Andrade.
Cobrança de uso
Outra projeto aprovado pelos vereadores diz respeito a cobrança pelo uso do Centro Cultural Durval Godinho e Centro de Convenções Comandante Vicentão. Pela proposta o valor arrecadado pela cobrança será de uso exclusivo para manutenção dos locais. Entidades sem fins lucrativos e de filantropia ficam isentas da cobrança.