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Por meio de nota, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Tocantins (Sindjor) disse acompanhar com preocupação a estratégia utilizada por órgãos de segurança para chamar atenção de situação que ocorre no Tocantins, relacionada a afogamentos e desaparecimento de pessoas, em especial, crianças, durante a temporada de praias.
Na ação realizada neste domingo (1º), o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar fizeram uma simulação em que uma mãe desesperada dizia que sua filha de 5 anos havia desaparecido na praia do Prata, em Palmas. A encenação contou com a participação de atores e causou desesperos nas pessoas que estavam no local.
A informação sobre o desaparecimento da criança ainda foi mantida pelos órgão de segurança até a manhã dessa segunda-feira (2), o que beneficiou, principalmente, uma emissora de TV, que já sabia da simulação.
O sindicato defende o acesso amplo aos dados disponíveis. De forma que, no ato da divulgação dos primeiros informes sobre o suposto caso de desaparecimento de uma criança numa praia de Palmas, toda a imprensa deveria ter sido informada que se tratava de uma simulação. E com isso, seria possível evitar que veículos de comunicação divulgassem notícia inverídica, gerando comoção, confusão na cabeça das pessoas, ainda mais em tempos de Fake News.
Por fim, o Sindjor esclarece que não é contra estratégias de conscientização da população, mas sim com o tratamento diferenciado com os profissionais de imprensa.
Imagem: Reprodução/TV Anhanguera