Silvanópolis: homem matou ex-mulher e sogro dela por acreditar que filhos eram maltratados, diz polícia

Crime aconteceu em 2020 e atual companheiro da ex-mulher também foi baleado, mas sobreviveu. Investigação foi ampliada para apurar se crianças realmente foram agredidas.

Compartilhe:

>> Siga o canal do "Sou Mais Notícias" no WhatsApp e receba as notícias no celular.

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre os assassinatos de Pollyana Jorge de Souza de 43 anos, e do sogro dela, Ananias Ferreira de Sousa, de 71 anos, ocorridos em novembro de 2020, em Silvanópolis, na região central do Tocantins. As investigações apontaram que o o crime foi executado pelo ex-marido de Pollyana, que não teve o nome divulgado pela polícia.

A motivação do crime seria que o homem suspeitava que os filhos que ele teve com a vítima eram maltratados pela nova família. O delegado do caso, Túlio Pereira Motta, informou que o suspeito está preso. Ele foi encontrado no último dia cinco de abril em São Carlos, interior de São Paulo. A prisão preventiva dele foi decretada.

Outros homens que teriam ajudado na execução ainda são procurados. Na época do crime, a polícia disse que trabalhava com a hipótese de três atiradores.

Laudos da perícia apontaram que Pollyana recebeu nove tiros e Ananias seis. O atual marido da mulher, Cleomar Ferreira de Souza, de 35 anos, também foi baleado. Na época, ele se fingiu de morto e conseguiu fugir com a ajuda de um dos filhos dela. Cinco crianças estavam na casa no momento dos assassinatos e uma delas estava deitada no colo da mãe.

Apenas duas das crianças seriam de Pollyana com o ex-marido. Eles ficaram casados por oito anos antes da separação e já não estava juntos há alguns anos. Ainda não há confirmação sobre se as crianças foram realmente agredidas como o pai acreditava. A investigação foi ampliada para apurar esta possibilidade e este trecho do inquérito ainda está em andamento.

O ex-marido de Pollyana vai responder por dois homicídios e uma tentativa. Ele está preso em São Carlos e a transferência dele para o Tocantins terá que ser providenciada pelo Poder Judiciário.