Sete suspeitos de abater gado furtado e vender carne ilegalmente são presos no Tocantins

Ação foi comandada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do MP. Criminosos agiam na região de Rio Sono, Aparecida do Rio Negro e Novo Acordo.

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Uma operação contra o comércio ilegal de carne bovina em cidades da região central do estado cumpre sete mandados de prisão na manhã desta terça-feira (22). Os alvos são suspeitos de furtar, abater e vender a carne dos animais ilegalmente. O grupo teria causado um prejuízo de R$ 500 mil a produtores nos últimos dois anos.

Chamada de Moloque, a ação é comandada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, com participação de grupos especializados da Polícia Civil e Polícia Militar.

Segundo do PM, os criminosos agiam na região de Rio Sono, Aparecida do Rio Negro e Novo Acordo. Conforme o órgão, os suspeitos sabiam das vulnerabilidades do manejo do gado bovino na região, que abastecia açougues em Aparecida do Rio Negro e Palmas.

As investigações apontaram que o abate, transporte, distribuição eram feitos de maneira rústica, mas o grupo chegou a abater quatro animais por semana. Foram pelo menos 100 animais abatidos pelo grupo nos últimos dois anos.

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Foto: Divulgação

Ainda de acordo com o MP, os investigadores possibilitou o mapeamento das atividades do grupo criminoso. Os mandados foram cumpridos mandados em Novo Acordo, Rio Sono, Miracema, Palmas e Aparecida do Rio Negro.

A operação recebeu o nome de Moloque em alusão ao deus Cananeu que tinha forma de Touro e em seus rituais eram realizados sacrifício de sangue, na busca por prosperidade.