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Os técnicos e analistas em Defesa Social da Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional (CPPP) estão recebendo capacitação em Libras – Língua de Sinais – com o Projeto de Extensão do Campus Universitário de Porto da Universidade Federal do Tocantins. O Projeto tem o objetivo de melhorar o atendimento as pessoas surdas na unidade, tanto de reeducandos quanto a familiares, tendo em vista a necessidade já identificada na CPPP.
O projeto é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça e a UFT e está sendo promovido pelas servidoras técnicas da universidade, Mariângela Meneses e Adriana Amaral, com o apoio da Direção do campus e da unidade prisional local.
As servidoras salientam a importância de tais ações como conquistas sociais para essa comunidade minoritária que por muitas vezes é esquecida pela sociedade. “Hoje há uma maior visibilidade da comunidade surda no Tocantins, isso se reflete na participação do sujeito surdo nos mais diversos espaços. É necessário, portanto, ter uma noção mínima para acolhimento desse sujeito, seja para repassar alguma orientação ou requisitar informações exigidas na execução do processo laborativo. Nesse sentido capacitar os agentes penitenciários da CPP de Porto Nacional para atender a pessoa surda, seja ela um ente familiar em processo de visitação ou possível reeducando é o primeiro passo para cumprir os dispositivos legais em vigência no país e garantir ao surdo o exercício de sua cidadania”, complementaram Mariângela e Adriana.
As aulas estão acontecendo em horários alternados, para que os servidores possam participar, sem prejudicar os servidores do plantão que continua ocorrendo normalmente.
O Projeto conta com o apoio do Diretor do Campus Prof. Dr. George França, da Professora Dra. Kátia Rose Pinho, ambos do colegiado de Letras: Libras, bem como das acadêmicas do curso de Letra Amoriana Borges de Araújo e Ludmila Glória Fernandes e do coordenador Pedagógico da CPPP, Oséias Costa Rego.
