Sem dinheiro: grávida pede ajuda para conseguir cirurgia antes de gêmeos nascerem

Wesliane Carvalho está no quinto mês de gravidez. Especialista explica que sem a cirurgia, que custa cerca de R$ 50 mil, as chances dos bebês sobreviverem são mínimas.

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Uma mãe que mora em Palmas está lutando contra o tempo para conseguir salvar a vida dos filhos gêmeos. Grávida de cinco meses e diagnosticada com uma síndrome que põe em risco a gestação, Wesliane Carvalho precisa passar por uma cirurgia antes das crianças nascerem. Sem dinheiro para custear o procedimento, a família faz campanhas de arrecadação.

Esta é a segunda gravidez da dona de casa. Recentemente ela descobriu que a gestação, que já era de risco, teve um agravante. É que os fetos estão se desenvolvendo dentro da mesma placenta e um tem recebido mais nutrientes que o outro.

O médico Fábio Morais, especialista em medicina fetal, explica que os dois podem morrer se a cirurgia, dentro da barriga, não for realizada. O procedimento não é feito no Tocantins e Wesliane deve gastar cerca de R$ 50 mil.

O enxoval de Arthur e Eric já está sendo organizado. Os bebês podem nascer a partir dos 6 meses e meio e a mãe tem pouco tempo para conseguir o tratamento. Ela chora ao falar da situação e lembrar que não tem o dinheiro necessário.

“Estou no quadro de alto risco. Comecei a campanha de “vakinha” online porque não tinha tempo de fazer outra coisa para arrecadar o dinheiro. Eu preciso do dinheiro rápido, estou numa corrida contra o tempo. Comecei a pedir parentes, amigos e muitos começaram a divulgar”, disse Wesliane.

O médico Fábio Morais explica que a situação é rara e, por isso, a quantidade de profissionais que fazem o procedimento é pequena. O mais próximo de Palmas fica em Brasília.

“O procedimento é feito por fetoscopia, como se fosse uma cirurgia por vídeo. Entra com uma cânula em torno de 5 milímetros na barriguinha da gestante, geralmente na bolsa das águas do bebê maior, e com um laser vai cauterizando os vasos que ligam um bebê ao outro”, explicou o médico.

Segundo o profissional, a cirurgia faz com que a única placenta seja separada. “Ficando metade para cada bebezinho, não tendo mais essa comunicação”.

O médico afirmou que, sem a cirurgia, as chances de sobrevivência dos gêmeos são mínimas. “Se a gente não fizer o tratamento adequado, um dos bebezinhos evolui, vai falecer primeiro, e na sequência infelizmente, o segundo também falece”, disse o médico Fábio Morais.

A mãe faz um apelo e pede ajuda. “Eu peço a todos que estão vendo essa reportagem, que estão vendo minhas postagens, que possam me ajudar, que possam contribuir, não importa o valor o tanto que vocês puderem. Isso vai somar e vai fazer uma diferença muito grande na minha vida e na vida dos nossos bebês”, disse a mãe.

O contato de Wesliane Carvalho é o (63) 99249-1141.

Por: G1