Saúde confirma morte por febre amarela no Tocantins; vítima é turista não vacinado

O homem praticou pesca esportiva entre Peixe, São Salvador e Paranã, no sul do estado. Estado não registrava caso positivo da doença em humanos desde 2018.

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Uma morte por febre amarela foi confirmada no Tocantins. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que a vítima é um turista não vacinado que esteve no sul do estado e praticou pesca esportiva entre Peixe, São Salvador e Paranã.

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O Tocantins não registrava caso positivo da doença em humanos desde 2018. Conforme o governo, a vítima já estava no estado de origem quando morreu. Após a investigação, o Tocantins foi notificado pelo Ministério da Saúde.

Após a realização de atividades de assessoria técnica, imunização, coleta de vetores e investigação de Febre Amarela no estado, a SES e a Gerência de Vigilância das Arboviroses emitiram uma nota de alerta sobre a incidência da doença.

“Estivemos com nossa equipe nestes municípios, a partir da informação da ocorrência de um caso confirmado pela doença, com óbito. Um turista não vacinado que esteve no Tocantins, realizando a prática de pesca esportiva, no Lago Peixe/Angical, entre os municípios de Peixe, São Salvador e Paranã, no mês de março de 2022”, disse a gerente de Arboviroses da SES, Cristiane Bueno.

A Secretaria de saúde disse que o momento é conscientização da população local e visitantes. O governo fez recomendações. 

A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível que é transmitida por mosquitos silvestres que podem infectar pessoas principalmente em áreas de mata. A forma mais eficaz de combate é a imunização. A vacina é ofertada nos postos de saúde de todo o território nacional.

“Há necessidade de orientação por parte dos gestores municipais e empresas que trabalham com o turismo, bem como a consciência da população de que está adentrando a região amazônica, a qual é determinada pelo Ministério da Saúde, como prioritária para a vacinação contra a doença”, disse Cristiane Bueno.

Recomendações
  • Orientações quanto à vacinação de residentes e viajantes que não possuem a devida comprovação da vacinação. Aos viajantes, considerando ainda aqueles que passarão a temporada nas zonas rurais (chácaras, fazendas, beiras de rios e córregos etc), orienta-se quanto à vacinação com 15 dias de antecedência em relação à data da viagem;
  • Campanhas e/ou estratégia de melhoria da cobertura vacinal da Febre Amarela;
  • Orientações sobre a utilização de roupas que protejam todo o corpo (sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida), bem como o uso de repelentes e evitar ou reduzir a exposição em áreas de matas no horário de maior risco (9h às 16h);
  • Sensibilizar a população para comunicar/denunciar a ocorrência de doença ou morte de Primatas-Não-Humanos – PNH (macacos), incluindo ossada;
  • Alerta para denúncia de maus tratos aos Primatas-Não-Humanos – PNH (macacos);
  • Sensibilizar os profissionais de saúde quanto sinais clínicos para suspeita de febre amarela em humanos.

*Por g1