Rede varejista Novo Mundo pede recuperação judicial

Empresa alega dificuldades com a alta da inflação, das taxas de juros e da restrição de crédito. Atualmente, a Novo Mundo tem 1,3 mil colaboradores.

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A rede Novo Mundo anunciou que entrou com um pedido de recuperação judicial. Em um comunicado oficial, a empresa explicou que essa medida foi necessária devido aos desafios enfrentados durante a pandemia de Covid-19, além das dificuldades causadas pela alta inflação, aumento das taxas de juros e restrição de crédito para empresas e consumidores.

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O pedido de recuperação judicial foi protocolado na última quinta-feira (25), mas a empresa não divulgou o valor da dívida. No comunicado, a Novo Mundo descreveu a recuperação judicial como uma alternativa para “retomar o crescimento” e ressaltou que a empresa, que está no mercado há 68 anos, já superou outras crises no passado.

Quando questionada sobre o impacto nos funcionários, a empresa afirmou que atualmente conta com 1,3 mil colaboradores. Com a recuperação judicial, a Novo Mundo espera manter esses empregos e os serviços prestados, além de renegociar dívidas, ajustar os estoques e voltar a ser adimplente.

A empresa também garantiu que continuará operando suas 90 lojas atuais, embora tenha fechado 60 lojas desde 2023 devido ao agravamento do cenário econômico e do setor. A Novo Mundo faturou R$ 1,1 bilhão em vendas em 2023 e possui lojas em Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão e no Distrito Federal. A empresa expressou confiança de que a recuperação judicial permitirá superar os obstáculos, mantendo suas operações, preservando empregos e garantindo os direitos de todas as partes envolvidas.

“A varejista tem convicção que, ao optar por essa estratégia legal, superará os obstáculos para se manter competitiva, negociando suas dívidas, garantindo a continuidade de suas atividades, preservando empregos e salvaguardando os direitos de todos os envolvidos”, afirmou a empresa.