Quatro casos da variante do Amazonas são confirmados pelo Ministério da Saúde em pacientes do Tocantins

Em todo o país, no mesmo boletim epidemiológico do Ministério, foram confirmados 1.925 casos de variantes do coronavírus, sendo que em 1.851 casos a variante identificada é a P1, do Amazonas.

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O último boletim do Ministério da Saúde sobre a pandemia de Covid-19, que cobre a semana epidemiológica entre os dias 4 e 10 de abril, aponta que o Tocantins tem quatro pacientes com casos de novas variantes do coronavírus confirmados. Em todos os casos, a variante encontrada é a P1, identificada primeiro no Amazonas. Não há casos das variantes britânica ou sul-africana do vírus no estado.

O Governo do Tocantins já tinha confirmado um caso desta mesma variante em fevereiro. Na época, o paciente era um dos que foram transferidos de Manaus (AM) para Palmas quando o sistema de saúde do Amazonas entrou em colapso. Por esse motivo, foi considerado um caso importado, sem transmissão local.

Quando houve a primeira confirmação, a própria SES tinha informado que estava analisando amostras de outros pacientes que vieram de Manaus para o Tocantins e também de funcionários do Hospital Regional de Porto Nacional.

No caso dos pacientes manauaras, a investigação era parte do protocolo sanitário para o tratamento deles. Já em Porto Nacional, o que chamou a atenção foi um surto da doença de rápida transmissão entre os servidores, o que levantou a possibilidade de uma variante do vírus. Os resultados destes exames ainda não foram divulgados.

Em todo o país, no mesmo boletim epidemiológico do Ministério, foram confirmados 1.925 casos de variantes do coronavírus, sendo que em 1.851 casos a variante identificada é a P1, do Amazonas. Os maiores números de casos do tipo são no própria Amazonas, com 687 casos e no Rio de Janeiro, com 159 casos.

Em março, uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) encontrou seis linhagens diferentes do vírus SARS-CoV-2. O estudo foi feito a partir das coletas aleatórias realizadas em fevereiro para medir o nível de infecção entre os moradores. Entre as seis sequencias genéticas encontradas, duas são da variante que surgiu no Amazonas.

Por G1