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Nesta quinta-feira (4), cinco pessoas foram presas pela Polícia Civil no Tocantins. Eles são suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em furtos e roubos de defensivos agrícolas. O grupo é investigado por cometer o crime em pelo menos sete cidades do estado e causar prejuízos milionários aos proprietários rurais.
A quadrilha é investigada pela Delegacia Especializada de Combate aos Crimes Rurais (Deleagro). A operação, chamada Agro Defender, cumpriu quatro mandados de prisão temporária e seis ordens de busca e apreensão em Lagoa da Confusão e em Palmas. Outro suspeito acabou sendo preso em flagrante.
Durante as buscas, a Polícia Civil encontrou porções de maconha, cocaína, balanças de precisão, armas, munições, dinheiro em espécie e uma moto. Os presos estão sendo ouvidos e depois serão mandados para a Unidade Prisional de Palmas.
A investigação
Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram em julho de 2022, após criminosos roubarem defensivos agrícolas em uma propriedade de Lagoa da Confusão. A polícia suspeita que o grupo tenha cometido os crimes também em Silvanópolis, Santa Rita, Santa Rosa, Peixe, Talismã e Novo Acordo.
Estes roubos aconteceram entre julho do ano passado até os primeiros meses de 2023.
Segundo a investigação, o grupo se aproveita do período de plantio da soja para saquear as propriedades, pois é o momento em que as fazendas acumulam maior quantidade de defensivos agrícolas.
O grupo teria pessoas responsáveis por escolher os locais que seriam alvos dos roubos e outros que faziam o transporte dos produtos para outros estados. A cada crime os suspeitos geravam um prejuízo de cerca de R$ 1,5 milhão.
“A gente apurou que esse produto é comercializado entre 40% e 60% abaixo do seu valor original de mercado. E os receptadores são fazendeiros, ao que tudo indica, de locais de fora do Estado”, informou o delegado Thyago Bustorff.
A Operação Agro Defender também contou com o suporte da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO); das Divisões Especializadas de Repressão ao Crime Organizado (1ª DEIC-Palmas, 6ª DEIC Paraíso e 8ª DEIC-Gurupi); da 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (1ª DENARC – Palmas), do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) e do Núcleo de Operação com Cães da Polícia Penal (NOC).