Uma psicóloga foi presa em flagrante neste sábado (2), em Goiânia, por suspeita de racismo durante um campeonato de futebol infantil. Segundo a Polícia Civil, a mulher, que estava assistindo ao jogo em apoio ao filho, teria chamado o técnico do time adversário de “macaco”.
>> Siga o canal do "Sou Mais Notícias" no WhatsApp e receba as notícias no celular.
De acordo com o advogado da psicóloga, a prisão é questionável. Ele afirmou que a cliente teve um momento de irritação e que suas palavras foram mal interpretadas, negando que tenha havido intenção de ofender o técnico.
A situação ocorreu durante a manhã, no Residencial San Marino, na capital. Segundo o delegado Humberto Teófilo, a psicóloga usou o termo ofensivo ao se referir ao técnico. Em um vídeo gravado no local, a mulher afirma que se referia ao modo como o técnico e os jogadores estavam se movimentando, comparando-os ao comportamento de um “macaco,” e argumentou que não fazia referência à aparência ou à cor de pele do técnico.
- Barriga solidária: Tia engravida aos 61 anos para que sobrinha realize o sonho de ser mãe
- Morre cão que atuou na PRF por mais de 8 anos e ajudou na apreensão de mais de 11 toneladas de drogas
Após o episódio, pessoas presentes chamaram a Polícia Militar, mas a suspeita teria deixado o local antes da chegada dos agentes. Posteriormente, policiais civis foram até a residência dela, no setor Marista. O marido da psicóloga afirmou às autoridades que sua esposa estaria sendo alvo de inveja e perseguição devido a sua aparência e posição profissional.
A psicóloga foi autuada pelo crime de racismo, que é inafiançável. Caso condenada, a pena prevista varia de 2 a 5 anos de prisão.