Protesto | Comerciantes de Porto Nacional cobram solução para problemas causados pela interdição de ponte

Os comerciantes de Porto Nacional fizeram uma manifestação na manhã dessa sexta-feira (15). Eles paralisaram suas atividades e foram às ruas protestar a favor de uma solução para a problemática da ponte sobre o rio Tocantins que está interditada devido problemas em sua estrutura.

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A mobilização teve inicio por volta das 9h e após se concentrar na praça do centenário, diversos populares saírem em passeata pelas ruas da cidade. A prefeitura liberou seus servidores para participar da manifestação.

Promovida pela Comissão de Mobilização da Ponte, a passeata chegou até o atracadouro da balsa que começou a operar na cidade após a ponte ser interditada. Entre as principais reclamações estão os transtornos e prejuízos com a dificuldade de locomoção sem a ponte. os comerciantes também cobram o laudo sobre as condições da estrutura.

A balsa começou a operar a operar no dia 28 de fevereiro e, após protestos dos moradores, o governo do estado anunciou a gratuidade para veículos de passeio, camionetes, motos, bicicletas e pedestres.

Entenda

A ponte, construída há 40 anos, apresenta problemas estruturais a mais de uma década. Ela foi interditada desde fevereiro e a maneira abrupta em que a decisão foi anunciada pelo governador Mauro Carlesse, não agradou a população.

Os portuenses questionaram que a interdição da estrutura sem oferecer alternativas de travessia prejudicou a população, principalmente na questão de acesso a serviços de saúde, educação e no comércio para as famílias que moram na outra margem do rio. A rota alternativa aumenta o percurso em mais de 160 km.

Outro lado

O Governo do Estado informou que ainda “está trabalhando no processo administrativo para contratação da empresa que será responsável pelos trabalhos de avaliação e que posteriormente, apresentará os relatórios com as condições de segurança e  com as características estruturais da ponte”.

Segundo a Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), a partir daí, poderá ser emitido o primeiro diagnóstico que embasará as futuras decisões técnicas”.

O Governo informou ainda que está em fase de formalização o processo para absorver a gratuidade de pedestre, bicicletas, motos, carros e caminhonetes na travessia nas balsas e que “essa gratuidade valerá durante todo o período de interdição da ponte”.

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