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Profissionais das redes municipal e estadual da educação pública no Tocantins aderiram à Paralisação Nacional da Educação, realizada nesta quarta-feira (26). O objetivo da ação é pela aplicação do reajuste do piso salarial inicial e na carreira aos profissionais da Educação, por uma aposentadoria justa e pela revogação do novo ensino médio.
Na última segunda-feira (24), a confederação entregou ao ministro da Educação dois abaixo-assinados, um pela revogação do Novo Ensino Médio (NEM) e outro pela imediata implementação do piso e carreira para a categoria.
A pauta de reivindicações nas redes municipais de educação consiste, basicamente, na defesa do pagamento do reajuste do piso do magistério, no respeito às leis dos planos de carreira e na realização de concursos públicos e gestão democrática nas escolas.
A mobilização faz parte das atividades da 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública que acontece de 24 a 28 de abril organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Este ano a semana traz o tema “Soberania se faz com educação pública e participação social”.
No Tocantins são realizadas paralisações, atos públicos, rodas de debate e panfletagem em várias cidades. Em Palmas ocorreu um ato público na Avenida JK.
Nesta quinta-feira (27), às 15 horas haverá uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa para discutir o Novo Ensino Médio. A audiência é resultado do diálogo do sindicato com o deputado estadual Marcus Marcelo que requisitou a audiência.
Mais reivindicação
Os profissionais da educação do estado também reclamam da proposta do governo sobre a reforma da previdência estadual que aumenta a idade mínima para a aposentadoria dos professores, elevando em até 07 anos a idade e no mínimo de anos a mais o tempo de contribuição.
Os professores da rede estadual reivindicam ainda: atualização do piso salarial do magistério; a revogação do novo ensino médio; a equiparação PRONO e PROEB; o pagamento das progressões 2020 e 2021; a diferença do reajuste da data-base de 2019 a 2022 (19%); a gestão democrática nas escolas; e respeito aos direitos dos aposentados da educação (agilidade na análise dos processos e concessão de benefícios; e o reajuste do piso na carreira na tabela dos aposentados).