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O médico e atual prefeito do município de Carolina (MA), Erivelton Teixeira Neves (PL), virou réu no processo em que é acusado de provocar aborto sem consentimento em uma gestante. O caso aconteceu em um motel de Augustinópolis, no Bico do Papagaio, em 2017. A vítima tinha um relacionamento extraconjugal com o médico.
Também virou réu por ajudar no crime Lindomar da Silva Nascimento (PL), que hoje é vereador na cidade e na época trabalhava como motorista do atual prefeito de Carolina.
Conforme a denúncia do Ministério Público do Tocantins aceita pela Justiça do Tocantins, a vítima e Erivelton tinham um relacionamento amoroso com idas e vindas, principalmente quando ela descobriu que ele era casado. Em novembro de 2016 eles reataram o relacionamento, mesmo a vítima sabendo que ele continuava casado. A gravidez foi descoberta cerca de cinco meses depois de reatarem.
No dia 2 de março de 2017, por volta das 11h, ele teria buscado a mulher em casa e disse que faria um exame com um aparelho de ultrassonografia portátil. Eles seguiram para o motel de Augustinópolis.
A denúncia detalha ainda que já no local, ele pegou uma maleta e disse que tiraria sangue da mulher para a realização de exames. Mas na realidade, ele teria injetado o que seria um sedativo. Ela perdeu a consciência e ele fez o procedimento de curetagem com a ajuda de Lindomar.
No fim da tarde, eles teriam deixado a vítima em casa mesmo estando com a saúde debilitada por causa do procedimento.
Além de deixar a mulher sozinha, Erivelton ainda levou da casa da vítima o exame de sangue que confirmava a gravidez e o cartão de gestante da mulher.
Por G1