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O preço médio da gasolina comum nos postos subiu pela quarta semana seguida no Brasil. O aumento dos últimos dias foi de 3,1%, levando o valor a R$ 6,56 o litro, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). No geral, a média de preços ficou bem acima de R$ 6. Apenas o Amapá ficou abaixo disso, com R$ 5,57. Os dados são referentes ao período de 24 a 30 de outubro.
O valor mínimo de R$ 5,36 foi registrado em Santa Catarina. Já o máximo chegou a R$ 7,88 no Rio Grande do Sul. No Tocantins, o litro do combustível chegou a R$ 7,2.
Os outros 11 estados que o preço máximo na bomba bateu os R$ 7 são: Acre (R$ 7,30), Alagoas (R$ 7,19), Bahia (R$ 7,29), Ceará (R$ 7,19), Distrito Federal (R$ 7,19), Goiás (R$ 7,29), Mato Grosso (R$ 7,23), Minas Gerais (R$ 7,47), Pernambuco (R$ 7,43), Piauí (R$ 7,29), Rio de Janeiro (R$ 7,64)
O valor é reflexo de uma decisão da Petrobras da última segunda-feira (25), quando foi anunciado mais um reajuste no preço da gasolina e do diesel vendido nas refinarias da estatal. O aumento foi de 7,04% e de 9,15%, respectivamente, e entraram em vigor no dia seguinte. Segundo a petroleira, o reajuste tem como objetivo manter os preços dos combustíveis “competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos (o encontrado nas bombas dos postos)”.
Ainda há defasagem no preço, diz Abicom
A Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) disse nesta semana que os preços praticados no Brasil continuam defasados em relação aos praticados no mercado internacional. De acordo com eles, a gasolina está 7% abaixo do exterior, e diesel, 9%. Sendo assim, para equiparar os preços, a Petrobras teria que elevar ainda mais o preço. A gasolina teria um acréscimo de R$ 0,37/litro e o diesel de R$ 0,47/litro.
*Com informações do UOL