Os impactos da interdição da Ponte sobre o lado do rio Tocantins e Porto Nacional continua causando transtornos para a população. A reclamação agora é dos mais de 120 estudantes do distrito Escola Brasil que estão sem estudar há 15 dias, por falta de professores.
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O problema acontece por que os profissionais da única escola pública que leva o mesmo nome do distrito moram na do outro lado da margem, na região metropolitana da cidade.
A Ponte foi interditada por problemas estruturais, mas a medida provocou revolta dos moradores por tal decisão não vir acompanhada por medidas que amenizassem os impactos já que uma ponte nova está longe de começar ser construída.
Conforme os moradores, o local já funcionava em condições precárias, mas depois do bloqueio da ponte, fechou. O desvio tem cerca de 170 km e os professores não estão conseguindo comparecer.
Os povoados da região dependem do município de Porto Nacional e, por isso, o bloqueio impactou o comércio, o acesso a unidades de saúde e também a educação.
Os pais preocupados com o desenvolvimento dos alunos cobram uma solução. “Nós estamos em uma situação complicada hoje. Os professores não podem vir justamente por causa da ponte. Nós dependemos dessa ponte para tudo “, disse o comerciante Wanderson Tiago.
Um moradora indignada acho um desrespeito o que esta acontecendo com a comunidade. “Nós não podemos ser tratados como cachorro. Nós somos seres humanos. Adoece uma pessoa e como que passa lá na ponte? “, reclamou.
A diretora da Colégio Estadual Escola Brasil informou que encaminhou ofício à Secretaria da Educação (Seduc) e aguarda providências.
Com informações do G1
