Por uma oportunidade de emprego, portuenses fazem longa fila para deixar currículo em loja

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Com aumento do desemprego no país, que segundo o IBGE, chegou a 13,1 milhões de pessoas em fevereiro último, o surgimento de vagas de trabalho passou a ser bastante disputada. Em Porto Nacional não foi diferente. O anúncio de que uma loja de departamento estaria recebendo currículo nessa sexta-feira (5), foi o suficiente para se formar uma longa fila no local.

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A loja já funcionava na cidade, mas havia fechado e está reabrindo em novo endereço. Com a ampliação e necessidade de novas contratações, muitos portuenses resolveram encarar a longa fila com a esperança de conquistar o tão sonhado posto de trabalho.

Taxa de desemprego

A taxa de desemprego no país ficou em 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. O percentual é maior que o do trimestre anterior (encerrado em novembro de 2018), que havia sido de 11,6%, mas menor que o resultado do trimestre encerrado em fevereiro do ano passado (12,6%).

Subutilização

A população fora da força de trabalho, ou seja, que não está nem trabalhando nem procurando emprego, chegou a 65,7 milhões, um recorde na série histórica. O número é 0,9% maior (mais 595 mil pessoas) do que novembro e 1,2% superior (mais 754 mil pessoas) do que fevereiro daquele ano.
 
A população subutilizada (ou seja, que está desempregada, que trabalha menos do que poderia, que não procurou emprego, mas estava disponível para trabalhar ou que procurou emprego, mas não estava disponível para a vaga) chegou a 27,9 milhões de pessoas em fevereiro deste ano.
 
O número também é recorde na série histórica, 3,3% maior (mais 901 mil pessoas) em relação a novembro e 2,9% maior (mais 795 mil pessoas) do que em fevereiro de 2018.
 
A taxa de subutilização da força de trabalho chegou a 24,6%, superior aos 23,9% de novembro e aos 24,2% de fevereiro de 2018.
 
O total de pessoas desalentadas (ou seja, aquelas que desistiram de procurar emprego) chegou a 4,9 milhões, outro recorde da série histórica. O percentual de desalentados chegou a 4,4%.
 
O rendimento médio real habitual do trabalhador (R$ 2.285) cresceu 1,6% frente ao trimestre anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A massa de rendimento real habitual (R$ 205,4 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.

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