Ponte interditada | ‘Voadeiras” da Defesa civil começam fazer travessia de pedestres em Porto Nacional

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Começa nesta sexta-feira (15) a travessia de pedestres pelo rio Tocantins em Porto Nacional por barcos da Defesa Civil. A utilização das “voadeiras” veio de uma atitude tardia após o governo do estado interditar a ponte que faz o trajeto sem vir acompanhadas de medidas contra os impactos causados.

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A medida e vista uma solução é paliativa, para reduzir os transtornos que quem mora na margem esquerda do rio enfrenta para chegar a cidade. Estudos sobre o risco de desabamento da estrutura da ponte estão sendo realizados.

O embarque é gratuito e os barcos operam das 6h30 até 22h30. Os pontos de embarque são os mesmos onde estão sendo construídos os atracadouros para a balsa. A travessia dura em média seis minutos.

Para os estudantes, também há ônibus que realiza o transporte grátis para as principais escolas e universidades da cidade. A linha foi disponibilizada pela Prefeitura da cidade no meio desta semana.

As ‘voadeiras’ vão permanecer no local até a instalação da balsa. O que deve acontecer em 20 dias, após a construção de um atracadouro para que ela opere. O governo ainda não divulgou detalhes do contrato emergencial com a Pipes ou a tabela de preços para a travessia no local.

Interdição

A ponte sobre o rio Tocantins, em Porto Nacional, foi completamente interditada para veículos a partir das 18h do dia 7 de fevereiro. O Governo disse que decisão foi tomada por precaução até que os serviços topográficos sejam finalizados. Não há previsão de quando a via será liberada.

Ao interditar a ponte, o governo alegou ser devido as avaliações sobre o risco de desabamento da estrutura. A decisão, segundo o governo foi tomada por precaução até que os serviços topográficos sejam finalizados.

Porém, a avaliação da ponte só começou após o ministério público cobrar novamente que o estado cumprisse determinação da justiça de fazer uma nova avaliação da ponte. A última, feita em 2011, aponta para o risco de colapso da estrutura em 10 anos.

O laudo parcial apresentado pelo governo após interdição aponta que mergulhadores encontraram erosões nos pilares de sustentação da estrutura. Segundo a avaliação, o assoreamento no leito do rio fez com que o concreto da base dos pilares cedesse e parte da estrutura de aço, chamada de armadura, ficasse em contato direto com a água.

A corrosão do metal pode ter feito os pilares mudarem de tamanho e gerado as rachaduras.

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