Uma liminar que permitia que Vilmar Martins Leite respondesse em liberdade ao processo pela morte da professora Isabel Barbosa Pereira foi derrubado pela primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O crime foi em 2009 em Xambioá, região norte do estado. A professora foi estuprada antes de ser assassinada.
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Vilmar Martins era vice-prefeito da cidade na época. As investigações apontaram que o homicídio foi encomendado após a professora ameaçar denunciar um esquema de corrupção em que o político estava envolvido.
Para realizar o crime, Vilmar teria contado com a ajuda do ex-marido da vítima, Sérgio Mendes da Silva, que na época estava se divorciando de Isabel.
Além dos dois, outras nove pessoas foram condenadas por participar de alguma forma do crime. Entre elas, o cunhado de Isabel, Antônio Batista da Silva Filho.
A liminar tinha sido concedida pelo relator do caso no STF, ministro Marco Aurélio. No entendimento dele, o juiz de primeira instância levou em conta apenas a gravidade e a repercussão social do caso, elementos que não seriam suficientes para decretar a prisão preventiva.
Contra o relator votaram os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux. Eles entenderam que a sentença estava bem fundamentada e que havia indícios de que o político tentou ameaçar testemunhas.