Policial Militar mata a namorada com tiro na cabeça dentro de carro no Pará

Crime aconteceu após um desentendimento entre o casal em Belém. Cabo Wladson Luan Monteiro Borges foi preso em flagrante pelo crime de feminicídio.

Bruna Meireles Corrêa, de 32 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça pelo companheiro, o policial militar Wladson Luan Monteiro Borges, na noite desta quarta-feira (12), em Belém. O crime ocorreu dentro de um carro, pertencente ao PM, após um desentendimento entre o casal. Wladson, que é cabo do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) e foi recentemente promovido, foi preso em flagrante pelo crime de feminicídio, conforme confirmado pela Polícia Militar em nota oficial.

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De acordo a polícia, o suspeito inicialmente alegou que ambos haviam sido vítimas de um assalto, mas depois confessou que houve uma briga entre eles, que teria começado no bairro da Pedreira, em Belém. Após o crime, Wladson levou Bruna ao Pronto Socorro da 14 de Março, no bairro do Umarizal, mas, segundo funcionários da unidade de saúde, a jovem já chegou sem vida ao local.

O veículo do policial ficou estacionado em frente ao hospital, com marcas de tiros e o vidro do lado do passageiro completamente destruído. O disparo atingiu o lado esquerdo da cabeça de Bruna, que era natural de Colares, no nordeste do Pará, e morava há sete anos com o padrinho em Belém. Ela cursava Nutrição.

Policial Militar mata a namorada com tiro na cabeça dentro de carro no Pará
Foto: Reprodução

Equipes da Polícia Militar, incluindo a Corregedoria, estiveram no hospital para acompanhar o caso. Wladson foi detido por militares da Rotam ainda no local e levado para a Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), na travessa Mauriti, no bairro do Marco. Dois advogados do suspeito se apresentaram à delegacia para assumir sua defesa.

Em nota, a Polícia Militar afirmou que “repugna veementemente toda e qualquer violência cometida contra a mulher” e que a Corregedoria acompanha o caso. A instituição também ressaltou que não tolera desvios de conduta por parte de seus integrantes. O policial permanece sob custódia, e o caso segue em investigação.