Agentes da Polícia Civil do Tocantins cumpriram quatro mandados de prisão preventiva nesta quinta-feira (27). A ação faz parte do desdobramento da operação Ergom Kindor que investiga o assaltos ao carro-forte ocorrido no município Rio dos Bois, na região central do estado.
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Os mandados foram cumpridos em Goiânia (GO) e Araguaína, região norte do Tocantins. De acordo com o delegado Wanderson Chaves, na capital goiana foram cumpridos dois mandados contra um suspeito, identificado apenas pelas W. M, que já se encontra preso desde o dia 08 deste mês.
Na ocasião da captura de W.N, a polícia encontrou em sua residência, munições de calibre restrito às forças de segurança. Ainda segundo o delegado, o suspeito confessou participação em dois ataques a carros-fortes ocorridos em abril deste ano no Tocantins.
Bloqueio em contas bancárias
Nesta fase da operação, a Polícia Civil informou que sequestrou duas contas correntes onde foram localizados R$ 40 mil. As contas estavam em nome da esposa do suspeito de iniciais W. M.
A mulher não é investigada no assalto, mas deve responder pelo crime de lavagem de dinheiro e por colaborar com a quadrilha
“As investigações apontam que a quantia depositada na conta é provável de lavagem de dinheiro e de participação na organização criminosa daquele assalto que resultou na explosão do carro-forte”, afirmou.
O delegado informou ainda que em Araguaína foram cumpridos dois mandados de prisão em detentos no presídio Barra da Grota suspeitos de participarem do mesmo assalto no dia 30 de abril. Após o assalto, os criminosos atearam fogo em um dos veículos utilizados no assalto.
Avanços
Segundo o delegado Evaldo Gomes, cinco pessoas já foram presas, sendo duas em Guaraí, uma em Araguaína, uma em Redenção (PA e outra em Goiânia (GO), além de quatro cumprimentos de mandados em unidades prisionais do Estado e em Goiás nesta segunda fase da operação.
“Estamos contando também com o reforço do efetivo das polícias civil de Goiás, Pará e Maranhão, além das polícias Rodoviária Federal e Federal”, afirmou. De acordo com o delegado, as investigações prosseguem visando a identificação de outros integrantes da organização criminosa que cometeu os assaltos.
Dos integrantes do grupo foram apreendidos 19 celulares; três fuzis; explosivos; três carros, inclusive um que teria sido usado no crime; três motocicletas, sendo uma delas de luxo e até uma moto aquática.
O dinheiro recuperado até o momento, levando em consideração o sequestro das contas e outras apreensões, soma quase R$ 110 mil. As ações ocorreram ao longo da última semana.
*Em função do novo Manual de Procedimentos, conhecido no meio como o “decreto da mordaça”, a Polícia Civil não pode divulgar nomes ou imagens de suspeitos de crimes no Tocantins.