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Uma operação da Polícia Civil de combate ao feminicídio e homicídio foi deflagrada nessa sexta-feira (24), em todo país. No Tocantins, já foram efetuadas 46 prisões, segundo a Secretária de Segurança Pública (SPP). As prisões ocorrerão em 14 delegacias regionais do estado.
Conforme a SSP, entre as prisões, 13 pessoas foram presas por violência doméstica, em cumprimento a mandados judiciais, sendo três por feminicídio. As outras prisões estão relacionados a outros crimes, como posse irregular de arma de fogo, tráfico de drogas, homicidio e crimes contra o patrimônio, como roubo e furto.
As primeiras informações são de que seis pessoas foram presas em Palmas. Em Araguaína, mais dois foram capturados. São eles: Junior Dias Bosco, de 26 anos, suspeito de descumprimento de medida protetiva, lesão corporal e injúria contra a companheira e Emivaldo Pimentel da Silva, de 58, suspeito de ameaça e injúria.
A operação
A operação Cronos é coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícias Civis com o apoio do Ministério da Segurança Pública. Até o final manhã 643 pessoas foram presas e 61 adolescentes apreendidos em 17 estados. Quase 5 mil policiais civis em todo o país cumprem mandados de prisão. Um novo balanço deverá ser divulgado ainda nesta sexta-feira.
O Ministério da Justiça informou que essa megaoperação é o exemplo, na prática, do funcionamento do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) com a integração das polícias com o Ministério Público e o Poder Judiciário que, neste caso, tem o objetivo de combater a violência, especialmente, o feminicídio e garantir as medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.
Ainda segundo o ministério, as investigações também contaram com o apoio da coleta de material genético que deve chegar a um banco de dados até o fim do próximo ano com 130 mil DNAs coletados.
O nome da operação, Cronos, é uma referência à supressão do tempo de vida da vítima, reduzido pelo autor do crime.