A Polícia Militar prendeu em Palmas o quinto suspeito envolvido na morte do pecuarista Carloan Martins Araújo, de 62 anos, cujo corpo foi encontrado enterrado no quintal de uma casa em Araguaína, no norte do estado. O suspeito estava foragido desde o dia 22 de outubro, enquanto outros quatro já haviam sido detidos anteriormente.

Carloan foi encontrado no dia 21 de outubro, com as mãos amarradas e encapuzado, enterrado em uma cova rasa no setor Jardim Mangabeira. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), uma sexta pessoa também foi identificada como participante do crime, mas ainda está foragida, com um mandado de prisão em aberto.

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A investigação aponta que o crime teria ocorrido após a suposta contratação de um grupo para realizar serviços na propriedade rural da vítima. No entanto, após o acordo, Carloan foi sequestrado, levado para uma casa, espancado até a morte, e enterrado no quintal. Os criminosos roubaram o celular, a carteira e a caminhonete da vítima, que foi posteriormente localizada em uma estrada na zona rural de Araguaína.

O quinto suspeito, de 29 anos, foi capturado no Setor Morada do Sol II. Contra ele, havia dois mandados de prisão em aberto. Segundo a PM, ele já tinha um extenso histórico criminal, incluindo homicídio, sequestro, roubo, extorsão e tráfico de drogas. Ao avistar os policiais, o suspeito tentou fugir, mas foi detido. Durante a abordagem, foram encontrados com ele 15 gramas de cocaína, R$ 30 em dinheiro e quatro celulares sem comprovação de origem.

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Detalhes do Crime

Segundo o delegado Márcio Lopes, responsável pelo caso, o pecuarista teria ido até sua propriedade para realizar um serviço e acabou contratando um dos suspeitos. Após pagar R$ 2.500 pelo serviço, Carloan foi emboscado. O suspeito convidou outros cinco comparsas, que sequestraram o pecuarista, o torturaram, e depois o mataram.

Entre os suspeitos já detidos estão quatro homens, com idades de 18, 25 e 29 anos, além de um cuja idade não foi revelada, e uma mulher de 19 anos. A polícia continua as buscas pelo sexto suspeito.

O caso segue sob investigação pela 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado da Polícia Civil, e informações adicionais estão sendo mantidas em sigilo para não prejudicar o andamento das investigações.