Polícia indicia universitários por roubo e corrupção de menores no norte do Tocantins

Crimes acontecem em Filadélfia. Os suspeitos estariam bebendo e usado o carro da mãe de um deles para praticar a ação criminosa com uso de violência.

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A Polícia Civil concluiu, nesta segunda-feira (1º), as investigações sobre os crimes de roubo majorado, corrupção de menores e oferecimento de bebida alcoólica a adolescente, Os fatos ocorreram na cidade de Filadélfia e dois estudantes universitários, de 22 anos, foram indiciados pelos crimes. 

Conforme a polícia, no último dia 28 de janeiro de 2021, os dois estudantes, juntamente com um adolescente de 16 anos, subtraíram, mediante grave ameaça, a bolsa de uma passageira de ônibus no Porto da Balsa em Filadélfia. O crime aconteceu enquanto a mulher aguardava a balsa para fazer a travessia para a cidade de Carolina (MA).

Ainda de acordo com a polícia, durante a prática do crime, um dos suspeitos, utilizando o veículo da sua mãe, deslocou-se, juntamente com os outros dois comparsas, para o Porto da Balsa, onde parou o veículo próximo ao ônibus de viagens que estava aguardando a balsa.

Nesse momento, um dos homens, acompanhado pelo adolescente, desceu do veículo, sendo que o maior adentrou no ônibus e abordou a vítima e exigiu que ela entregasse a ele seus pertences. O que foi feito, enquanto o adolescente permaneceu do lado de fora vigiando se por ventura aparecesse alguém ou a polícia.

Após o crime, os suspeitos empreenderam fuga, mas foram capturados em seguida pela Polícia Militar e encaminhados à Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguaína – TO onde foram autuados em Flagrante.

Os investigadores descobriram que antes da prática do crime no Porto da Balsa, os indiciados estavam bebendo com o adolescente em sua residência.

Segundo o delegado Luís Gonzaga da Silva Neto, se condenados pela Justiça, por todos os crimes pelos quais foram indiciados, os suspeitos podem pegar uma pena total de 20 anos de prisão.

O delegado disse também que um dos estudantes cursa Ciências Contábeis, e o outro é estudante de Fisioterapia. Com base nas investigações, o Poder Judiciário converteu as prisões em flagrante dos indiciados em prisão preventiva, estando os mesmos presos na Casa de Prisão Provisória de Araguaína.

Já o adolescente, a Justiça determinou a sua soltura, sendo que o mesmo responderá pelo ato infracional em liberdade. O caso foi encaminhado ao Poder Judiciário para as medidas cabíveis.