Polícia indicia nove pessoas por descarte irregular de lixo hospitalar em Dianópolis

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Após encerrar inquérito, as Polícia Civil indiciou nove pessoas por armazenar e descartar lixo hospitalar de forma irregular em Dianópolis, região sudeste do estado. Conforme as investigações, os resíduos de procedimentos eram armazenados junto com o lixo comum.

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As investigações também apontam que funcionários teriam colocado resíduos hospitalares em sacos inadequados e por isso o material foi recolhido pelo serviço de coleta da prefeitura.

O caso começou a ser investigado em dezembro do ano passado, depois que um caminhão contratado pelo município foi flagrado descartando os resíduos do Hospital Regional da cidade no lixão da cidade.

Conforme a polícia, o lixo comum deve ser colocado em sacos pretos e os resíduos de procedimentos, como luvas, seringas e outros materiais, em sacos brancos. Porém, os sacos brancos estavam sendo colocados dentro de sacos pretos e acabavam sendo coletados de forma irregular pelo município.

Entre os servidores indiciados estão a diretora do hospital e o coordenador de limpeza. Todos foram enquadrados na lei de crimes ambientais por armazenar e descartar lixo hospitalar de forma irregular. As penas podem chegar a seis anos de prisão, além de multa.

A Polícia Civil também indiciou o governo do estado.

Esquema do Lixo hospitalar

O problema dos resíduos hospitalares em Dianópolis teria acontecido após o governo do estado suspender e cancelar o contrato com a Sancil Sanatório.

A empresa, que é ligada a família do deputado Olyntho Neto (PSDB), foi contratada sem licitação para coletar os resíduos de vários hospitais do estado.

Mas o vínculo foi encerrado após um escândalo que começou com a descoberta de um galpão com toneladas de lixo hospitalar armazenadas de forma irregular, em Araguaína.

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