A Polícia Civil indiciou, nesta quarta-feira (23), um ex-servidor do governo do Tocantins após investigações apontarem que ele recebeu salários sem trabalhar. Alvo da operação Cartase, o homem de 31 anos era lotado na antiga Secretaria Geral de Governo, em Palmas, mas morava em Araguaína e trabalha como cabeleireiro.
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Segundo a polícia o suspeito foi contratado no 1º de março de 2018 para o cargo de técnico em suporte e operação da Superintendência de Articulação Política. Ele recebia salário mensal de R$ 1,5 mil.
O cabeleireiro teve o contrato encerrado após a cassação do ex-governador Marcelo Miranda. As investigações apontam ainda que durante todo o contrato de trabalho o suspeito esteve em Palmas somente no dia da posse.
A Polícia Civil informou que o cabeleireiro recebeu R$ 16.660,65 dos cofres públicos. Ele terá que devolver o dinheiro e deve responder pelo crime de peculato.