Policia Civil deflagrou mais uma fase da Operação Cartase, que investiga esquema de funcionários fantasma no Tocantins, na manhã desta segunda-feira (17). Nesta etapa, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão contra dois suspeitos de receber sem trabalhar na extinta Secretaria Geral de Governo do Estado.
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De acordo com o delegado, as buscas foram realizadas em dois endereços localizados no setor Noroeste e também no centro da cidade. Na região central da cidade, o alvo foi um cabeleireiro identificado apenas pelas iniciais F.B.S.
Segundo a polícia, no local foram apreendidos documentos que comprovaram, em tese, sua lotação no extinto órgão, entre os meses de março e dezembro de 2018, tendo recebido mais de R$ 18 mil reais, sem a devida contraprestação pelos serviços públicos pagos.
Já o segundo investigado, identificado apenas pelas iniciais L.A.A.F, teria sido contratado no mesmo período do ano de 2018, recebendo proventos na ordem de mais de R$ 28 mil reais, também sem a comprovação do exercício de suas funções públicas.
Os dois investigados se apresentaram até a sede Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) Norte, acompanhados de seus advogados, para prestar depoimento. Segundo a polícia, ao serem ouvidos, os suspeitos se reservaram ao direito de permanecer em silêncio.
A Polícia Civil informou ainda que inquérito o qual apura as condutas dos dois suspeitos permanece em tramitação e, tão logo, seja concluído, será enviado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público Estadual para as providências cabíveis.
*Em função do novo Manual de Procedimentos, conhecido no meio como o “decreto da mordaça”, a Polícia Civil não pode divulgar nomes ou imagens de suspeitos de crimes no Tocantins.
