A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava o acidente que matou o taxista Paulo Antônio Silva Rego e indiciou o policial militar Luiz Carlos de Oliveira, envolvido no batida, por homicídio culposo.
>> Siga o canal do "Sou Mais Notícias" no WhatsApp e receba as notícias no celular.
Segundo a Polícia Civil, o militar assumiu o risco de dirigir embriagado. O acidente aconteceu em fevereiro deste ano, em Araguaína, e o policial chegou a ser preso. Na época ele disse que o taxista desrespeitou a sinalização de ‘pare’ no local do acidente.
De acordo com a Polícia Civil, o motorista foi indiciado pelo crime previsto no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro. De acordo com o documento, o homicídio culposo na direção é quando o motorista “conduz veículo automotor sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência”.
A pena para este crime é de 5 a 8 anos de prisão e suspensão ou proibição do direito de dirigir. O próximo passo ficará por conta do Ministério Público Estadual (MPE) em analisar os autos.
Durante as investigações, testemunhas foram ouvidas e o policial disse, em interrogatório, que não tomou bebidas alcoólicas antes de dirigir. Porém, no dia do acidente, o investigado se negou a realizar o teste do bafômetro e, por isso, foi lavrado um termo atestando que ele apresentava cheiro de álcool no hálito.
Entenda
O taxista Paulo Antônio Aniba, de 62 anos, morreu após colidir com outro veículo em Araguaína. O acidente foi na noite do dia 16 de fevereiro e a vítima foi socorrida pelo Samu e levada para o Hospital Regional da cidade, onde ficou internado até vir a óbito no dia seguinte.
O carro em que a vítima estava bateu no veículo que era conduzido pelo policial militar Luiz Carlos de Oliveira. O boletim de ocorrência afirma que o militar estava embriagado quando tudo aconteceu.
Este é o segundo acidente do tipo em que o policial militar é flagrado embriagado. Há dois anos ele bateu na traseira de uma motocicleta na BR-153. Uma das vítimas ficou sem movimentar parte do corpo após a batida e tem dificuldades para se movimentar mesmo após seis cirurgias.