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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), uma operação para desarticular um suposto esquema criminoso de desvio de recursos da Previdência Social. Com o apoio da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, a PF estima que os investigados causaram um prejuízo de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos.
Mais de 50 agentes participam da Operação Tempo Perdido. Com autorização da 4ª Vara Federal do Tocantins, estão sendo cumpridos dois mandados de prisão temporária, 12 mandados de busca e apreensão de provas em endereços ligados aos investigados e 13 mandados de intimação de suspeitos.
A Justiça também autorizou o afastamento de dois ocupantes de cargos públicos de suas funções, mas até o momento, nem a Seção Judiciária do Tocantins, nem a PF, forneceram informações sobre estes funcionários públicos.
Os mandados de intimação estão sendo cumpridos no Tocantins e também em Minas Gerais e no Distrito Federal. A PF diz já ter indícios que apontam o envolvimento dos investigados com associação criminosa, corrupção passiva e ativa e peculato.
Segundo a Polícia Federal, as investigações apontaram que os investigados fraudaram benefícios previdenciários de diversas formas. Eles teriam forjado um aumento do tempo de contribuição, feito pagamentos de contribuições quase insignificantes, além de receber vantagens indevidas.
O nome da operação, Tempo Perdido, é uma referencia ao tempo de contribuição que faltava aos investigados para que pudessem obter seus benefícios licitamente.