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O que você faria para não perder o seu aparelho celular? O operador de máquinas Augusto Figueiredo, de 29 anos, não pensou duas vezes e foi capaz de mergulhar numa água imunda e fétida, na saída do Riocentro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Augusto havia saído de um festival de rap na manhã deste sábado (6), quando deixou o aparelho cair após parar para fazer xixi. As imagens, que viralizaram nas redes sociais, mostram Figueiredo procurando o aparelho com o corpo dentro do mangue, só com a cabeça para fora, e, em seguida, molhado e sujo, deixando o local com o aparelho na mão.
Morador de Manaus, no Amazonas, ele contou que não sabia do real risco que corria, inclusive de ser mordido por jacarés e cobras. Ele demorou três horas dentro do valão à procura do telefone, um iPhone 12 Pro Max, que havia comprado há dois meses.
Assista o vídeo:
Augusto conta ainda que ofereceu R$ 2 mil para quem achasse o aparelho que um vendedor ambulante chegou a pular no mangue também, mas que, em poucos minutos, desistiu. Carros pararam ao longo da via para assistir à cena.
“Eu ofereci dinheiro, mas eu já tinha pulado. Tinha muita gente na hora, gente filmando, mas não imaginava que teria essa repercussão toda. Só queria recuperar meu celular, minha família ainda não sabe de nada”, diz Figueiredo.
Para seu alívio, o aparelho voltou a funcionar perfeitamente, segundo Figueiredo, que afirma que, apesar de todo o transtorno, não se arrepende do que fez. Figueiredo, que saiu de Manaus de férias, no último dia 30 e antes de chegar ao Rio passou por Santa Catarina e São Paulo, conta que saiu do mangue de ambulância direto para um hospital da Barra da Tijuca.
O operador de máquinas ficou quatro horas na unidade de saúde pública, que ele não lembra o nome, onde levou cinco pontos no pé e recebeu uma vacina antitetânica. O manauara explica ainda que o celular caiu no valão enquanto ele fazia xixi atrás do táxi, que o levava de volta para a casa de um amigo em Bonsucesso, onde ficou hospedado durante as férias no Rio.
“Eu acho que na hora foi doideira. Só depois que aconteceu, fiquei pensando nos perigos. Não ia valer a pena se eu não achasse meu celular, mas eu achei. O que era certo? Deixar pra lá? Será?” reflete o turista que afirma que, apesar de o celular ser novo e caro, o mais importante era o que continha nele: “muita coisa de trabalho!”
Mesmo depois da aventura, Figueiredo não se arrepende de visitar a cidade:
“É a segunda vez que venho ao Rio, a Cidade Maravilhosa é top. Já vivi de tudo aqui, de bom e de ruim. Muita história para contar”, diverte-se o turista, fã de MC Cabelinho, MC Poze e Orochi e que antes do ocorrido estava no Mainstreet Festival, no Riocentro.