A Polícia Federal conclui o inquérito e indiciou 16 pessoas na operação Marcapasso, que investiga supostas fraudes na Secretaria Estadual da Saúde. Entre os indiciados, está o ex-secretário estadual da saúde Henrique Barsanulfo Furtado.
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O relatório foi entregue ao Ministério Público Federal que vai analisar se vai oferecer denúncia no caso. A investigação apura supostas fraudes em licitações, cobrança por cirurgias na rede pública e até a realização de procedimentos desnecessários em pacientes para desviar recursos.
Entre os crimes apontados pela PF estão: corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraude em licitação.
Os médicos que teriam envolvimento no caso são suspeitos de fazer especificações que apenas as empresas participantes do esquema poderiam cumprir no momento em que solicitavam a compra de alguns equipamentos. Na primeira fase da operação, 12 pessoas foram presas, sendo 11 médicos. Na segunda fase, outras quatro foram para a prisão. Todos já ganharam liberdade.
Os indiciados são
- Andrés Gustavo Sánchez Esteva
- Antônio Fagundes da Costa Júnior
- Carlos Alberto Figueiredo Novo
- Fábio D’ayala Valva
- Genildo Ferreira Nunes
- Ibsen Suetônio Trindade
- Leandro Richa Valim
- Marco Aurelio Vilela Borges de Lima
- Silvio Alves da Silva
- Henrique Barsanulfo Furtado
- Fernando Motta
- Juan Fernando Terrones Cáceres
- Charlston Cabral Rodrigues
- Paulo Henrique Duarte de Lima e Silva
- José Darwin Rivera Rodriguez
- Rogério Alves Pereira
Outro lado
A defesa de Ibsen Trindade informou que ainda não teve acesso ao relatório, mas que o cardiologista segue reafirmando a própria inocência e que isso ficará claro ao fim do processo.
O advogado que representa Carlos Alberto Figueiredo Novo, Genildo Ferreira Nunes, Silvio Alves da Silva e Antônio Fagundes da Costa Júnior também informou que não teve acesso ao relatório e que ainda não tem conhecimento do resultado.
Disse estar surpreso com o indiciamento e informou que os clientes têm convicção da própria inocência e se sentem injustiçados com a forma como a operação foi conduzida e com a demora de todo o processo.
Já advogado que representa Andrés Gustavo Sánchez Esteva disse apenas que o processo segue em segredo de Justiça.