Operação Marcapasso | PF indicia ex-secretário da saúde e outras 15 pessoas

Eles são alvos de investigação que apura fraudes em licitações e cobrança por cirurgias na rede pública. MPF vai analisar se vai oferecer a denúncia.

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A Polícia Federal conclui o inquérito e indiciou 16 pessoas na operação Marcapasso, que investiga supostas fraudes na Secretaria Estadual da Saúde. Entre os indiciados, está o ex-secretário estadual da saúde Henrique Barsanulfo Furtado.

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O relatório foi entregue ao Ministério Público Federal que vai analisar se vai oferecer denúncia no caso. A investigação apura supostas fraudes em licitações, cobrança por cirurgias na rede pública e até a realização de procedimentos desnecessários em pacientes para desviar recursos.

Entre os crimes apontados pela PF estão: corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraude em licitação.

Os médicos que teriam envolvimento no caso são suspeitos de fazer especificações que apenas as empresas participantes do esquema poderiam cumprir no momento em que solicitavam a compra de alguns equipamentos. Na primeira fase da operação, 12 pessoas foram presas, sendo 11 médicos. Na segunda fase, outras quatro foram para a prisão. Todos já ganharam liberdade.

Os indiciados são

  1. Andrés Gustavo Sánchez Esteva
  2. Antônio Fagundes da Costa Júnior
  3. Carlos Alberto Figueiredo Novo
  4. Fábio D’ayala Valva
  5. Genildo Ferreira Nunes
  6. Ibsen Suetônio Trindade
  7. Leandro Richa Valim
  8. Marco Aurelio Vilela Borges de Lima
  9. Silvio Alves da Silva
  10. Henrique Barsanulfo Furtado
  11. Fernando Motta
  12. Juan Fernando Terrones Cáceres
  13. Charlston Cabral Rodrigues
  14. Paulo Henrique Duarte de Lima e Silva
  15. José Darwin Rivera Rodriguez
  16. Rogério Alves Pereira
 

Outro lado

A defesa de Ibsen Trindade informou que  ainda não teve acesso ao relatório, mas que o cardiologista segue reafirmando a própria inocência e que isso ficará claro ao fim do processo.

O advogado que representa Carlos Alberto Figueiredo Novo, Genildo Ferreira Nunes, Silvio Alves da Silva e Antônio Fagundes da Costa Júnior também informou que não teve acesso ao relatório e que ainda não tem conhecimento do resultado.

Disse estar surpreso com o indiciamento e informou que os clientes têm convicção da própria inocência e se sentem injustiçados com a forma como a operação foi conduzida e com a demora de todo o processo.

Já advogado que representa Andrés Gustavo Sánchez Esteva disse apenas que o processo segue em segredo de Justiça.

A defesa dos demais envolvidos ainda não se manifestou.

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