Operação da PF que investiga fraudes em compras pela internet é deflagrada em Palmas e Itaguatins

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Na manhã dessa sexta-feira (27), a Polícia Federal cumpre nove mandados de busca e apreensão nas cidades de Palmas e Itaguatins.  A ação faz parte da Operação Crédito Fácil, que investiga uma organização criminosa especializada em realizar compras fraudulentas de produtos e serviços oferecidos pela internet.

Conforme a PF, a investigação teve início após prisão em flagrante de membros da organização. No momento da abordagem, eles usavam cartões de outras pessoas para pagar a hospedagem em um hotel de Palmas.

Na ocasião, a Polícia Militar informou que a prática criminosa consiste na compra de produtos eletrônicos, de roupas e serviços de hospedagem, usando dados de cartões de créditos de outras pessoas.

Ainda segundo a PF, os criminosos lucravam com a venda desses bens e produtos adquiridos de forma ilegal. As buscas e interrogatórios buscam esclarecer quem são os destinatários finais e os fornecedores dos dados bancários usados nas compras fraudulentas. Os envolvidos devem responder pelos crimes de estelionato e organização criminosa.

A operação contou com a participação de 40 policiais federais. O nome faz referência ao modo como os criminosos agiam, utilizando dados de cartões de crédito para realizar a compra de produtos na internet

Cerco contra fraudes na internet
Na quinta-feira (26), a Polícia Federal deflagrou em Araguaína, a operação Backdoor, com o objetivo de desarticular uma suposta quadrilha especializada em fraudes bancárias pela internet e que atuavam no Tocantins, Goiás e Maranhão. Segundo a PF, a investigação teve início depois da Operação Cracker, deflagrada em 2017 em Araguaína, norte do Tocantins. O prejuízo causado pelo grupo foi estimado em R$ 10 milhões.

Ao todo, são dois mandados de busca e um de prisão em Araguaína (TO), uma prisão e outro mandado de busca em Araguatins (TO), uma prisão e nove buscas em Maurilândia (TO), uma busca e uma prisão em Praia Norte (TO), uma prisão em Augustinópolis, uma prisão em Jussara (GO), além de duas prisões e duas buscas em Imperatriz (MA).

Foto: Divulgação

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