O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia criminal contra nove funcionários do Hospital Regional de Dianópolis, pelo armazenamento e descarte incorreto de lixo hospitalar.
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De acordo com a denúncia, os resíduos hospitalares da unidade estavam sendo armazenado de forma incorreta, junto com o lixo comum, para facilitar seu descarte. O problema começou após rescisão do contrato com a Sancil, após o escândalo do lixo hospitalar, por parte do Governo Estadual.
Segundo o Ministério Público, essa situação contribuiu para o acúmulo de lixo hospitalar, já que os tambores responsáveis pelo armazenamento desse tipo de resíduo tinham atingido sua capacidade máxima.
Dessa forma, lixo hospitalar e comum passaram a ser armazenados juntos em área no hospital, destinada exclusivamente ao lixo comum, que é acondicionado em sacos de cor preta.
A investigação começou após uma denúncia sobre o descarte irregular. Na ocasião, a polícia flagrou o caminhão coletor de lixo, contratado pela Prefeitura de Dianópolis para o recolhimento de lixo comum, descartando rejeito hospitalar no lixão da cidade.
O promotor de Justiça Luiz Francisco de Oliveira, solicitou a condenação dos denunciados com base no artigo 56 da Lei de Crimes Ambientais, que prevê pena de reclusão ou detenção, além de multa, no caso de armazenamento de produto ou substância tóxica, perigosa à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas.
Além disso, foi solicitado ao Instituto Nacional de Identificação (INI) e à Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) os antecedentes criminais dos denunciados.
Fotos: Divulgação