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O governador Mauro Carlesse (DEM) publicou um decreto na noite desta terça-feira (22) prorrogando o estado de calamidade no Tocantins que estava vigente até o fim de 2020 para o dia 30 de junho de 2021. A medida, adotada em março, foi motivada pela pandemia de Covid-19. O texto afirma que a prorrogação foi necessária porque a situação persiste.
O documento, assinado por Mauro Carlesse (DEM) e por integrantes do primeiro escalão do estado, cita que em “vários estados, verificando-se a manutenção do mesmo cenário pandêmico de outrora, prorrogaram o estado de calamidade pública pelo prazo de cento e oitenta dias”.
O estado de calamidade permite a realização de gastos extras no combate a doença. O documento também desobriga o Governo do Tocantins a cumprir metas fiscais e gastar apenas o que está previsto no orçamento anual.
O novo decreto deverá ser votado pelos deputados estaduais, mas como a Assembleia Legislativa do Tocantins já entrou em recesso a votação pode ficar para 2021.
Pelo boletim epidemiológico desta terça-feira (22), o Tocantins tem 88.070 diagnósticos da Covid-19 e o número de mortes chegou a 1.218. Segundo a SES, do total de casos, 78.693 estão recuperados e 8.159 ainda estão ativos, com acompanhamento e isolamento. Atualmente, o Tocantins tem 64 pacientes internados em UTIs públicas e outros 16 em leitos de terapia intensiva particulares.
As taxas de ocupação dos leitos de UTI na rede pública variam de 45% a 70% nesta terça-feira.