Um crime brutal revoltou a população do Distrito Federal. Conforme a Polícia Civil, duas mulheres foram presas suspeitas de esfaquear, decapitar e esquartejar o filho de uma delas, que tinha nove anos de idade.
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O crime ocorreu na noite de sexta-feira (31), em Samambaia Norte. A mãe da criança teria afirmado a polícia ter ódio do filho, em razão do vínculo com o pai que a teria maltratado no passado.
O corpo de Rhuan Maycon da Silva Castro, decapitado, apresentava também sinais de queimaduras. Ainda segundo a polícia, mãe, Rosana Auri da Silva Candido, cometeu o crime em parceria com sua companheira, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, de 28 anos.
O homicídio teria ocorrido enquanto o menino dormia. O delegado Guilherme Sousa Melo disse que as mulheres aplicaram diversas facadas e depois de esquartejarem o corpo ainda tentaram atear fogo nos membros em uma churrasqueira da residência.
Na tentativa de se desfazerem do cadáver, as mulheres colocaram as partes em malas. Porém, ao passarem por um campo de futebol, algumas pessoas desconfiaram das bagagens e acionaram a polícia.
Ambas foram encontradas pelos agentes em casa, acompanhada de uma menina de oito anos, filha de Kacyla.
Ainda segundo o delegado, nenhuma das duas demonstrou arrependimento. Oriundas do Acre, elas moravam na região há dois meses. A casa tinha aspecto de abandono, com panelas cheias de mofo e cômodos bagunçados.
“Elas planejaram matar o garoto há um mês. Primeiro pensaram em envenená-lo, mas depois decidiram pela facada no peito”, conta Guilherme Souza.
O motivo teria sido o vínculo do filho com o próprio pai, que teria maltratado Rosana no passado. Para o delegado, a outra criança também seria morta. Com a prisão, porém, a menina foi encaminhada a um abrigo pelo conselho tutelar.
Dinâmica
De acordo com os registros da polícia, a mãe foi a primeira a esfaquear Rhuan, enquanto este dormia. Depois do primeiro golpe, Kacyla tentou “apagar” o garoto com um pano embebido em acetona. De joelhos, o garoto foi atingido por mais três facadas, aplicadas pela mãe, nas costas.
Na sequência, esquartejaram o corpo com auxílio de duas facas e um martelo. Ainda colocaram os pedaços na churrasqueira da casa, mas o cheiro forte as fez desistir da ideia de carbonizar os membros. Assim, colocaram os restos mortais em malas e mochilas escolares.
O delegado classificou a menina de oito anos como muito inteligente, já que ajudou a polícia a desvendar a dinâmica do homicídio. A garota teria acordado durante o crime, mas ficado em silêncio.
*Com informações do Metrópoles