“Negócio de família”: Grupo é suspeito de montar empresas para fraudar licitações na Câmara de Porto Nacional

Um casal, familiares e um amigo foram presos na operação que investiga irregularidades em licitações no legislativo portuense.

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A Câmara de vereadores de Porto Nacional é alvo da quarta fase da Operação Catarse, que investiga fraudes em Licitações. A ação foi deflagrada nesta segunda-feira (17) pela Polícia Civil. De acordo com o delegado Wagner Siqueira, esta fase foi intitulada de “Negócio de Família”, uma vez que os envolvidos, um casal e demais familiares e amigo são suspeitos de montar empresas para concorrem em processo licitatório na sede do legislativo portuense.

Buscas na Câmara de Vereadores de Porto Nacional e nas empresas e escritórios dos suspeitos. A suspeita é que o grupo tenha causado um prejuízo ao patrimônio público na ordem de R$ 700 mil.

Ao todo foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Porto Nacional, dois em Palmas e um em Paraíso do Tocantins. Policiais recolhem documentos e outras provas na Câmara de Vereadores, empresas, casas e em um escritório de contabilidade.

Foram presos na operação: Marcelo Ribeiro Dias em Porto Nacional, Melissa Martins Santos em Palmas, além do casal Ubirajara Martins Leite Júnior, conhecido como pastor Júnior, e Eva Pollyana Dantas, em Paraíso do Tocantins.

“O grupo possuía quatro empresas com o objetivo supostamente de fraudar o caráter competitivo, participando das licitações de equipamentos de informática e de telefonia. Na ocasião, eles provavelmente combinavam os preços para sagrar-se vencedores nas licitações”, afirmou o delegado.

Vídeo

Confira as fotos da operação

Foto e vídeo: Divulgação

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