Mulher do Tocantins é encontrada morta na Espanha; filho é suspeito do crime

Minaene Franco, de 36 anos, teria sido morta durante o fim de semana. Menor foi apreendido pela polícia espanhola.

 

Uma brasileira de 36 anos foi encontrada morta na cidade espanhola de Foz, na província de Lugo, na região autônoma da Galiza. Minaene Franco é natural de Gurupi, na região sul do Tocantins, e vivia na Espanha há 14 anos. O filho dela, um adolescente de 16 anos, está detido no país suspeito do crime.

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A família agora tenta encontrar uma forma de trazer o corpo para Brasil. Uma Irmã dela contou que a suspeita da polícia local é de que Minaene Franco tenha sido morta no sábado (2).

Ainda segundo a irmão, a mulher trabalhava como cozinheira e fazia faculdade de gastronomia para virar chefe de cozinha. “Trabalhava dia e noite para sustentar o filho”, contou Viviane Flávia Franco.

O Itamaraty informou nesta terça-feira (5) que o Consulado-Geral do Brasil em Barcelona acompanha o caso e está em contato com familiares da brasileira. Porém, afirmou que não poderia fornecer informações sobre o caso.

A família contou que segundo a polícia da Espanha, Minaene foi morta a facadas e o corpo encontrado dentro de uma mala em um armário, na última segunda-feira (4).

A irmã disse também que na segundo o sobrinho foi buscar atendimento porque estava com um ferimento na mão, mas levou o cartão errado + era o cartão da mãe – para o atendimento. “Aí desconfiaram e chamaram a polícia”,  relata.

Os vizinhos também teriam desconfiado do desaparecimento de Minaene Franco. Durante buscas na casa deles, a polícia encontrou o corpo da mulher. “A polícia voltou para o hospital e ele disse que matou por legítima defesa.”

Ainda conforme a irmã, Minaene Franco tinha reclamado que o filho estava se comportando mal, mas não havia motivos para que o crime acontecesse. “Ela pagava uma escola cara e ele não queria estudar. Falou que andava muito ignorante com ela e suspeitava que ele estava usando drogas”.

A família estima que a viagem para identificar e trazer o corpo ao Brasil deve custar cerca de R$ 50 mil. Agora, eles estão tentando apoio do Consulado Brasileiro e fizeram uma vaquinha online para tentar arrecadar dinheiro.

“O corpo está na perícia criminal e eles não liberam se não tiver alguém da família para identificar. Se não for ninguém identificar ela vai ser enterrada como indigente”, explica a irmã.

*Com informações do G1