Em Araguaína | Mulher diz à polícia que matou morador de rua após alucinação

Segundo a polícia, eles moravam junto em casa abandonada de Araguaína, onde o homicídio aconteceu. Casal suspeito do crime teve prisão preventiva decretada.

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O morador de rua, Cícero Pereira da Silva, de 49 anos, foi morto após um delírio da mulher suspeita de participação no crime. Ela contou à polícia que durante o surto confundiu a vítima com outra pessoa. Ela foi ouvida nesta sexta-feira (10). O corpo do morador de rua foi encontrado em uma casa abandonada em Araguaína, norte do Tocantins, na última quarta-feira (8).

O casal, um homem de 29 anos e uma mulher de 35, foram presos pela Polícia Militar na noite desta quinta-feira (9) próximo de um posto às margens da BR-153, no norte do estado. Eles estavam indo à pé para a cidade de Wanderlândia.

Segundo a Polícia Civil, durante depoimento a mulher afirmou que ela, o namorado e a vítima estavam morando juntos na casa abandonada há pelo menos um mês. Contou também que no dia do crime os três estavam bebendo e acabaram dormindo.

A mulher afirmou ainda que acordou assustada e teve uma alucinação, na qual confundiu Cícero Pereira com um homem que tinha lhe estuprado no passado. Neste momento, pegou um pedaço de madeira e começou a bater na vítima.

O namorado da mulher teria acordado e ouvido ela falando que tinha sido estuprada. Depois disso também começou a bater na vítima. Cícero Pereira acabou morrendo e teve parte da orelha arrancada e três dedos decepados. Os suspeitos fugiram do local em seguida.

O casal foi preso em cumprimento a mandados de prisão preventiva e serão levados para unidades prisionais da região.

Entenda

O morador de rua foi encontrado em uma casa abandonada do setor Itatiaia, na Avenida Filadélfia, por uma pessoa que passava no local. A polícia acredita que ele tenha sido morto a pauladas dois dias antes do corpo ser localizado.

A vítima estava com um afundamento no crânio, sem a orelha direita e com três dedos da mão esquerda decepados. No local foi encontrado um pedaço de madeira com manchas de sangue que teria sido utilizado no crime.

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Foto: Divulgação