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Por falta de provas, o Ministério Público Estadual recuou da denúncia feita em agosto de 2017 contra Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, conhecido como Duda Pereira, e o empresário Benedito Neto Faria, conhecido como Dito, suspeitos de estabelecer um cartel na venda de combustíveis em Palmas. O parecer protocolado pelo promotor Marcelo Ulisses Sampaio pediu que os dois réus sejam inocentados pela Justiça por falta de provas.
Os empresários foram denunciados em agosto de 2017, após uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações também tinham sido coordenadas pelo promotor Marcelo Ulisses.
Conforme a denúncia, as acusações eram de que Duda Pereira teria promovido o alinhamento de preços entre os anos de 2009 e 2011, assim como entre 2014 e 2015. Além de empresário, ele também era presidente do sindicato dos postos do Tocantins na época.
Duda também responde a um processo criminal por supostamente encomendar a morte do empresário concorrente Wenceslau Leobas, conhecido como Vencim. O crime teria sido cometido porque a vítima estava tentando abrir um posto em Palmas e não aceitou participar do suposto cartel.

Neste novo parecer, o promotor afirma que apesar de “visível a prática delituosa pelos revendedores de combustível” a comprovação da combinação de preços é complexa. Segundo ele, o fato dos preços serem idênticos ou quase idênticos não é suficiente para comprovar que os empresários se juntaram para fazer um cartel.
Por causa disso, pediu que os réus Dito e Duda Pereira sejam absolvidos.
Fotos: Divulgação