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O homem suspeito de assassinar a cantora Shirlene da Silva Alves com três tiros foi denunciado pelo crime de homicídio pelo Ministério Público de Goiás. Segundo a polícia, o crime ocorreu após a mulher de 36 anos repreender o suspeito por usar o banheiro feminino de um bar em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia.
O homicídio aconteceu no dia 17 de março, no setor Jardim Nova Goiânia. A denúncia foi oferecida pelo MP no dia 1º de julho e ainda aguarda aceitação pela Justiça. O suspeito chegou ser preso no dia 16 de abril deste ano, mas foi solto no dia 14 de junho após uma audiência de custódia, onde sua prisão não foi convertida em preventiva.
A defesa do suspeito afirmou que “as provas até o momento produzidas não são capazes de afastar dúvidas quanto à autoria do crime” e nem capazes de “demonstrar a dinâmica em que tudo ocorreu”. Assim, a defesa espera que a denúncia não seja aceita pelo Tribunal de Justiça de Goiás.
O homem foi denunciado pelo MP-GO pelo crime de homicídio com duas qualificadoras:
- Motivo fútil;
- Recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima.
Como tudo aconteceu?
O delegado João Paulo Vieira relatou que o suspeito e sua esposa estavam no mesmo bar que a vítima e seu marido. De acordo com a polícia, após Shirlene discutir com o suspeito por ele usar o banheiro feminino, ela pediu para o marido buscar algumas folhas de babosa em casa.
“Ela pediu para eu buscar a babosa para dar para uma amiga. Eu fui e coloquei dentro de uma sacola”, detalhou Valdeci, o marido da vítima.
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Ao retornar ao bar com as folhas de babosa na sacola, a esposa do suspeito pensou que era uma faca e gritou alertando: “Ela gritou: ‘meu bem, ele está armado'”, lembrou Valdeci.
Segundo o delegado, apesar de ver que era uma babosa, o suspeito atirou três vezes contra Shirlene: “Ele tirou a babosa da sacola e mostrou para todo mundo: ‘não é arma’. Deu tempo do suspeito ver que não era uma faca e mesmo assim efetuou os disparos”, afirmou João Paulo.