MP denuncia dupla pelo assassinato brutal de funcionário da BRK em Porto Nacional

Cleonaldo Pereira foi esfaqueado e agredido com bloco de concreto. Maxwell Dias de Sousa e Phelipe Gabriel Coelho Rodrigues vão responder por latrocínio. Pedido de prisão deles foi negada pela Justiça, mas o MP recorreu.

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O Ministério Público do Tocantins apresentou denúncia contra Maxwell Dias de Sousa, de 20 anos, e Phelipe Gabriel Coelho Rodrigues, de 19 anos por latrocínio, roubo seguido de morte. Segundo o MP, Eles são acusados de roubar o funcionário da BRK Ambiental Cleonaldo Pereira Soares, de 47 anos, e agredi-lo brutalmente, resultando em sua morte.

O crime, que revoltou a população, ocorreu em 9 de julho deste ano, em Porto Nacional e teve grande repercussão

Segundo a denúncia do MP, Cleonaldo saiu de sua casa no início da noite em seu veículo, um Volkswagen Gol. Por volta das 20h, ele foi abordado pelos acusados, que o atacaram com um bloco de concreto, desferindo golpes na cabeça que causaram traumatismo craniano, além de vários golpes com objeto perfurocortante na nuca. A vítima foi deixada agonizando às margens da avenida Jardim Aeroporto, no setor Jardim Aeroporto.

Durante o latrocínio, os acusados roubaram o relógio, o celular, um colar e o carro de Cleonaldo, abandonando o veículo posteriormente na Avenida Jacarepaguá. Imagens de segurança de um estabelecimento ajudaram na identificação dos autores.

A denúncia foi apresentada pelo promotor de Justiça Breno de Oliveira Simonassi, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional. Durante a investigação, o MP solicitou a prisão preventiva dos acusados, mas o pedido foi inicialmente negado pela Justiça. O órgão informou que recorreu dessa decisão, e o recurso ainda aguarda julgamento.

Corpo de funcionário da BRK é encontrado em estrada com sinais de violência
Foto: Reprodução

O crime de latrocínio (roubo seguido de morte) é considerado hediondo e tem pena prevista de 20 a 30 anos de reclusão.

Identificação dos suspeitos

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, um exame pericial papiloscópico identificou uma impressão digital encontrada nos óculos da vítima como sendo de um dos suspeitos. Câmeras de vigilância registraram os suspeitos a cerca de 100 metros do local onde o carro foi abandonado, com as chaves do veículo e outros pertences da vítima.