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Quatro policiais militares e dois empresários foram denunciados por tortura, sequestro e cárcere privado. Segundo o Ministério Público do Tocantins, os crimes teriam acontecido em meio ao conflito pela posse de uma propriedade rural em Rio da Conceição, no sudeste do Tocantins.
O grupo foi alvo da operação Loteamento Gerais, realizada em março pela Polícia Civil no Tocantins e em Goiás, quando três PMs foram presos.
De acordo com o Ministério Público, foram denunciados:
- Empresários: Diego Henrique Gurgel Hosken e Ataídes Melo Paiva
- Policiais militares: Marlo Soares Parente, Artur Figueiredo Pinto, Pablo Rogério Monteiro Parente e Aldair Muniz dos Santos.
A vítima dos crimes foi o caseiro da propriedade rural que é alvo da disputa. O MPE afirma que os empresários foram os mandantes e os PMs executores.
Conforme a denúncia, os fatos aconteceram em agosto de 2021. Os PMs supostamente invadiram a propriedade, renderam o caseiro e iniciado uma sessão de tortura. Ele teria sido agredido com vários golpes de facão e com um pedaço de madeira.
A vítima foi colocada em uma caminhonete e abandonada às margens de uma rodovia em Novo Alegre do Tocantins. Ao longo do trajeto, o caseiro sofreu diversas ameaças de morte.
Após ser deixado na rodovia, o caseiro foi até a cidade e procurou uma unidade de saúde. Um profissional do local relatou que ele estava bastante machucado e amedrontado.
A denúncia foi proposta pela 1ª Promotoria de Justiça de Dianópolis à Vara Criminal de Dianópolis. Dos seis acusados, três policiais estão presos preventivamente na sede do Batalhão de Choque da Polícia Militar.