Menino de apenas oito anos está intubado no HGP e polícia investiga se ele foi agredido pela mãe

Conselho Tutelar registrou a ocorrência na Polícia Civil. Mãe teria relatado que aplicou 'uma correção' com um cipó após o filho ter saído para brincar com amigos em Sucupira, no sul do Tocantins.

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Um menino de apenas oito anos de idade está intubado na ala vermelha pediátrica do Hospital Geral de Palmas (HGP). Ele teria supostamente sido agredido pela própria mãe após ter saído para brincar com amigos em um matagal. O caso foi registrado no município de Sucupira, na região sul do Tocantins. As informações são do G1.

O Conselho Tutelar da cidade registrou a ocorrência na Polícia Civil. O Boletim de Ocorrência que a TV Anhanguera teve acesso informa que inicialmente a criança chegou ao Hospital Regional de Gurupi por volta das 13h30 do dia 6 de dezembro.

Na ocasião, o médico plantonista percebeu hematomas pelo corpo e logo suspeitou de uma hemorragia. O documento aponta que quando a equipe médica questionou a mãe da criança sobre o que tinha acontecido, ela teria informado que aplicou ‘uma correção’ no filho com um cipó.

O motivo seria que a criança teria saído de casa para ir até um vizinho encontrar amigos e demorado a voltar. A mãe então teria ido buscá-lo em um matagal e cometido as agressões. A mulher negou que o marido tivesse conhecimento ou participação na surra.

O prontuário médico do menino no Hospital Regional de Gurupi relata que o menino chegou até a unidade pálido e chorando assustado. Ele apresentava dor abdominal e taquicardia. A mesma história supostamente relatada pela mãe sobre a agressão que consta no Boletim de Ocorrência aparece no prontuário.

Uma guia de encaminhamento da prefeitura de Sucupira, aponta ainda que o menino sofre de cardiopatia infantil. Uma solicitação de transporte foi feita no dia 8 de dezembro para que a criança fosse transferida em uma UTI terrestre para o HGP porque precisava ser intubada.

A Secretaria de Segurança Pública e o Conselho Tutelar de Sucupira também foram procurados para comentar o caso e ainda não responderam.

*Com informações do G1