Uma tragédia abalou os moradores de Porto Nacional, na noite de quinta-feira (14). Um menino de apenas 6 anos, identificado como Henrique Coelho Rocha, morreu após ser atingido por um disparo acidental na cabeça dentro do carro de um policial militar que não teve o nome divulgado. A situação aconteceu em um clube no setor Aeroporto.
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Segundo a PM, o policial , dono do veículo, relatou que estava jogando futebol com os amigos em um campo próximo e que a criança estava acompanhada de outro jogador. O pequeno Henrique teria sido colocado dentro do carro para se proteger da chuva.
O policial disse ainda que momentos depois ouviram um barulho semelhante ao estouro de um pneu, mas acharam que era de um caminhão que passava pelo anel viário e por isso não suspeitaram de nada.
Depois que o jogo terminou, o policial foi para o carro e encontrou a criança no banco ensanguentada. Ele informou à PM que sua arma tinha sido deixada sob o banco do veículo, mas quando verificou não estava mais lá.
A PM informou que o tiro atingiu o rosto da criança e saiu pela parte posterior do crânio. A arma, que aparentemente foi manuseada pelo menino, foi encontrada no assoalho do veículo.
Uma médica presente no local tentou realizar manobras de reanimação, mas, o menino não resistiu. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Porto Nacional e liberado para a família após exames.
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A Secretaria de Segurança Pública informou que a arma do policial foi apreendida. O caso foi registrado na Central de Flagrantes de Porto Nacional e será investigado pela Polícia Civil.
O que diz a PM
A Polícia Militar do Tocantins informa, em relação à ocorrência registrada na noite de quinta-feira, 14, no município de Porto Nacional, que o fato trata-se de uma fatalidade envolvendo um policial militar em período de folga.
Esclarecemos que as investigações estão sob a responsabilidade da Polícia Civil, e a corporação está à disposição para colaborar integralmente com o trabalho da polícia judiciária.
Além disso, a instituição oferecerá o devido apoio psicológico ao policial militar envolvido e adotará os procedimentos administrativos cabíveis.
Neste momento de profunda dor, nos solidarizamos com a família e os amigos da vítima, que enfrentam esta irreparável perda.