Antônio Candeia Oliveira, de 72 anos, conhecido como “Maranhão”, foi assassinado a tiros na tarde de sábado (23), no município de Amapá, a 310 km de Macapá, após uma discussão envolvendo uma disputa por terras. O crime foi registrado em vídeo, que chegou às mãos da polícia. O empresário Francisco Canindé foi preso em flagrante sob suspeita de ordenar a execução e se apresentou voluntariamente à delegacia acompanhado de seu advogado.
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Francisco Canindé é marido da prefeita eleita de Amapá, Kelly Lobato (União). O homicídio ocorreu por volta das 16h em uma fazenda. Nas imagens gravadas (que não mostraremos aqui), Antônio aparece discutindo com Francisco Canindé, que estava dentro de uma picape. A discussão também envolvia Antônio Carlos Lima de Araújo, de 59 anos, ex-militar e irmão de Francisco Canindé.
Durante a gravação, Araújo é visto com uma das mãos atrás do corpo enquanto discute com o idoso. Em um dado momento, ele menciona uma suposta negociação de terras. A troca de ofensas aumenta até que Araújo empurra Antônio, saca uma arma de fogo e dispara contra ele.
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Embora os homens saiam do enquadramento do vídeo no momento dos disparos, os sons dos tiros são claramente registrados. Pouco depois, Antônio aparece caído e ensanguentado no chão. Ele tenta pegar algo dentro de um saco plástico, e os dois entram em luta corporal. Araújo aparece agarrando a mão do idoso, que está segurando um revólver.
Gravemente ferido, a vítima não consegue efetuar nenhum disparo. O idoso não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Suspeitas de premeditação
Informações preliminares da polícia dão conta de que o o crime pode ter sido premeditado. Segundo os investigadores, há indícios de que o grupo tenha provocado o idoso para justificar a ação violenta.
Francisco Canindé apresentou-se à delegacia após o crime, acompanhado por um advogado. Ele foi preso em flagrante, acusado de ser o mandante do homicídio. O empresário deverá passar por audiência de custódia neste domingo (24). ) O ex-militar Araújo, irmão de Canindé, está foragido.
O caso segue sendo investigado pelas autoridades locais, que também analisam o vídeo como parte das provas.