Mais de 100 mil pessoas vivem abaixo da linha de extrema pobreza no Tocantins. Isso significa que elas vivem com apenas R$ 1,90 por dia. Esse é o maior índice dos últimos sete anos. De 2017 para 2018, a desigualdade entre as classes sociais aumentou de 5,3% da população tocantinense para 6,6%. Ou seja, 21 mil pessoas entraram para condição de pobres ao extremo.
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Para o sociólogo Sérgio Roberto Alves, o motivo de tamanha desigualdade no estado e o fato do Tocantins tet característica de região agropecuária. “As cidades que não estão envolvidas nesta questão agropecuaristas, as pessoas acabam ficando desempregadas e não têm como prover sua renda”, explica
No país, o índice de pessoas a baixo da linha de pobreza também aumentou. De 2014 pra 2018, o percentual subiu 2%. Esse crescimento nos últimos anos atinge quase 15 milhões de brasileiros e deixa o país mais distante de alcançar a meta de acabar com a miséria até 2030.
Esse compromisso foi firmado em 2015 como parte da agenda brasileira organizada pela ONU.
Segundo o sociólogo, primeiro é necessário investir na questão do trabalho. “As pessoas vão ter que ter mais postos de trabalho. Vamos ter que investir em condições de tecnologia, educação e por fim investir em produtos interno e externo, para que o Brasil possa competir com o mercado exterior e distribuir essa renda de melhor maneira”, disse.
