A juíza plantonista Emanuela da Cunha Gomes revogou nessa segunda-feira (31), a prisão preventiva dos vereadores de Porto Nacional, Adael Oliveira (PSDB), Jean Carlos (PV), Emivaldo Souza, cinhecido como Miúdo, (PTB,) e do vereador licenciado Geylson Gomes (MDB), atual secretário de Governo da prefeitura da cidade.
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Eles são alvos da operação Poker Face que investiga esquema de fraudes na Câmara Municipal de Porto Nacional e estavam presos preventivamente desde de quinta-feira (27).
Conforme o delegado Ricardo Porto, os presos foram liberados por que “contribuíram com as inves?tigações e a prisão não era mais interessante”.
Entenda
Os três vereadores e o vereador licenciado fazem parte do grupo dos oito investigados na operação que tiveram a prisão preventiva decretada. A investigação da polícia aponta prejuízo de R$ 700 mil aos cofres públicos em contratações para organização de eventos e compra de equipamentos de informática e celulares desde 2013.
Manduca foragido
O ex-vereador de Porto Nacional Fernando Aires, conhecido como Fernando Manduca, considerado foragido pela polícia, impetrou Habeas Corpus nesse domingo, no Tribunal de Justiça, em petição do advogado Thércio Cavalcante Guimarães apresentada na tarde de domingo (30).
Manduca, que também foi secretario de Governo da prefeitura, pede a revogação, em caráter liminar, da ordem de prisão preventiva, decretada pela juíza plantonista da 1ª Vara Criminal de Porto Nacional Edssandra Barbosa no último dia 26 e a fixação de medidas alternativas à prisão.
Outros liberados
Na noite desse domingo, a juíza substituta e plantonista na 1ª Vara Criminal de Porto Nacional Emanuela da Cunha Gomes determinou a soltura do diretor geral da Câmara Municipal de Porto Nacional, Elean Rodrigues dos Santos.
A decisão foi motivada após a comunicação da delegada Danyelle Toigo à juíza de que as investigações sobre o diretor, preso desde a quinta-feira (27) na operação estavam satisfeitas.
Já no último dia 27, foram liberados Gilson de Paiva Ferreira, que presa assessoria para a Câmara de Porto Nacional, e o ex-vereador Helmar Tavares Mascarenhas Júnior. Conforme o delegado Ricardo Real, um dos responsáveis pela operação, a revogação das prisões foi solicitada porque os depoimentos dos dois foram satisfatórios e a continuidade da prisão era desnecessária.