Justiça do Reino Unido condena carcereira brasileira a 15 meses por fazer sexo com detento em prisão

Linda de Souza Abreu foi presa no aeroporto tentando embarcar para a Espanha. Ela foi flagrada fazendo sexo com um detento dentro de uma cela.

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A carcereira brasileira, Linda de Sousa Abreu, de 30 anos, foi condenada a 15 meses de prisão por má conduta em cargo público no Reino Unido. A sentença foi anunciada pelo tribunal da coroa de Isleworth, seis meses após a divulgação de um vídeo que mostrava Linda mantendo relações sexuais com um detento na prisão HMP Wandsworth, em Londres.

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O tribunal considerou o ato como um grave risco à segurança pública e prejudicial à imagem do sistema prisional. O juiz Martin Edmunds destacou que Linda expôs as chaves das celas e permitiu que o ato fosse gravado com um celular contrabandeado, agravando sua sentença. Metade da pena deverá ser cumprida em liberdade condicional.

Justiça do Reino Unido condena carcereira brasileira a 15 meses por fazer sexo com detento em prisão
Foto: Reprodução
Tentativa de fuga para a Espanha e prisão

Linda foi presa no aeroporto de Heathrow ao tentar embarcar para Madri, na Espanha. Antes de ser detida, ela informou ao presídio que não retornaria ao trabalho e que seu marido entregaria seus materiais à instituição.

Carcereira brasileira é presa após ser filmada fazendo sexo com detento em Londres e vídeo viralizar
Foto: reprodução

A investigação revelou que o incidente ocorreu entre 26 e 28 de junho. O vídeo, com cerca de quatro minutos de duração, inicialmente circulou entre os presos antes de viralizar nas redes sociais, causando grande repercussão e manchando a reputação da prisão, a segunda maior do Reino Unido.

Argumentos da defesa

A defesa de Linda, representada pela advogada Gayathri Yogarajah, destacou que ela é uma jovem mãe e de bom caráter. No entanto, a Associação de Agentes Prisionais afirmou que, apesar de a maioria dos funcionários ser dedicada, a conduta de um pequeno grupo de trabalhadores corruptos compromete a integridade do sistema prisional.

O caso gerou um debate sobre segurança nas prisões e os desafios enfrentados para evitar a corrupção e a má conduta dentro do sistema penitenciário do Reino Unido.